Investimento

EBX vai investir US$ 1 bi em estaleiro catarinense

O presidente do Grupo EBX, Eike Batista, anunciou ontem que vai investir US$ 1 bilhão na construção de um estaleiro no município catarinense de Biguaçu, a 15 quilômetros de Florianópolis, durante reunião com empresários da região n

Jornal do Commercio
16/09/2009 09:31
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O presidente do Grupo EBX, Eike Batista, anunciou ontem que vai investir US$ 1 bilhão na construção de um estaleiro no município catarinense de Biguaçu, a 15 quilômetros de Florianópolis, durante reunião com empresários da região na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). O estaleiro deve ser operado pela nova empresa do grupo, a OSX, voltada para o setor naval. O grupo também assinou Protocolo de Intenções com o Governo do Estado para uma parceria que vai viabilizar a instalação do empreendimento.

 

O projeto data de 2008 e as obras devem começar em 2010. A previsão é que o estaleiro entre em operação até o fim de 2011. Atualmente, o empreendimento está em fase de estudos técnicos que irão embasar o processo de licenciamento ambiental. OPORTUNIDADE. O EBX aumentou seu compromisso de investimento no estaleiro, inicialmente estimado em US$ 600 milhões, para atender a uma gama mais ampla de clientes, ao identificar um volume maior de oportunidades no segmento de equipamentos offshore brasileiro.

 

Em uma área de 1,6 milhão de metros quadrados, o empreendimento vai utilizar tecnologia de última geração para a construção de navios-sonda, plataformas fixas, jaquetas e navios tipo FPSO (Floating Production Storage and Offloading)* com o objetivo de suprir as demandas da indústria petrolífera pela produção doméstica desses itens.

 

O grupo afirma que se prepara para atender à demanda gerada pela regulamentação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para as concessões de áreas exploratórias de petróleo, que estabelece metas para a fabricação de equipamentos para exploração e produção em cerca de 70% de conteúdo local. As estimativas são de que este mercado de petróleo e gás nacional precisará, em poucos anos, de uma produção equivalente a US$ 50 bilhões em equipamentos para exploração e produção.

 

De acordo com o EBX, a escolha da região levou em conta fatores como um terreno adequado às necessidades técnicas e que já se encontrasse previamente alterado pela ação humana. A facilidade logística e marítima, a capacidade de mão de obra local, a proximidade à região metropolitana de Florianópolis e os programas de incentivo do governo catarinense também são razões relevantes.

 

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