<P>A LLX e a MMX, ambas do grupo EBX do empresário Eike Batista, assinaram ontem acordo com empresa chinesa Wuhan Iron and Steel (Wisco). O documento estabelece os principais termos de uma potencial parceria comercial e estratégica, que poderá incluir a construção, pela Wisco, de uma planta sid...
Jornal do CommercioA LLX e a MMX, ambas do grupo EBX do empresário Eike Batista, assinaram ontem acordo com empresa chinesa Wuhan Iron and Steel (Wisco). O documento estabelece os principais termos de uma potencial parceria comercial e estratégica, que poderá incluir a construção, pela Wisco, de uma planta siderúrgica integrada no Distrito Industrial do Super Porto do Açu, com capacidade instalada estimada de 5 milhões de toneladas por ano de produtos siderúrgicos. O acordo prevê que as empresas iniciarão imediatamente as negociações.
Essa combinação de negócios, quando consumada, provavelmente representará o mais importante investimento chinês no Brasil, e uma das mais relevantes associações comerciais entre um grupo brasileiro e uma empresa chinesa. As negociações visando a concretização de objetivo tão grandioso se iniciaram em momento especialmente propício, quando a China se torna o maior parceiro comercial do Brasil, e conta com o suporte de ambos os governos, brasileiro e chinês, afirmou o presidente do Conselho de Administração da LLX e da MMX, Eike Batista.
As negociações envolvem também a aquisição pela companhia chinesa de participação acionária na MMX e na MMX Sudeste, o fornecimento de produtos siderúrgicos pela Wisco para a BEX (Brasil Estaleiros), empresa do grupo EBX dedicada à construção de navios e equipamentos offshore. Poderá ser fechado ainda contrato de longo prazo e com preços benchmark (sistema de contratos anuais), no qual a companhia chinesa poderá comprar praticamente a totalidade da capacidade de exportação da MMX Sudeste Mineração.
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