A Ebse, empresa do Grupo MPE fabricante de tubos, equipamentos e componentes para as indústrias petrolífera, siderúrgica, nuclear e de papel fechou termo de cooperação com a Petrobras para testar os tubos que serão utilizados na exploração do p
Jornal do CommercioA Ebse, empresa do Grupo MPE fabricante de tubos, equipamentos e componentes para as indústrias petrolífera, siderúrgica, nuclear e de papel fechou termo de cooperação com a Petrobras para testar os tubos que serão utilizados na exploração do pré-sal. A petroleira, por meio do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes), desenvolverá os tubos e os enviará à Ebse para que a empresa realize os testes no material.
A Petrobras está desenvolvendo tubos que suportam pressão e temperaturas elevadas e que não sofrem corrosão em contato com gás carbônico. Após período de testes, a estatal fará concorrência para contratar fornecedor dos equipamentos. De acordo com o presidente da Ebse, Carlos Maurício Lima de Paula Barros, por conta de sua empresa já ter contrato de cooperação com a Petrobras, ela sai na frente na disputa. "Se tudo der certo nos testes, vamos competir para fabricar os tubos. Temos a vantagem de conhecer de perto o produto", disse Carlos Maurício.
Além do termo de cooperação, a empresa renovou por mais dois anos contrato de fornecimento de tubos de revestimento para a Petrobras. Esses tubos sustentam o poço após a perfuração do solo. Há cinco anos a empresa possui contrato para fornecimento do produto para a Petrobras. fábrica no nordeste. Segundo Carlos Maurício, no Brasil, apenas três empresas fornecem esse equipamento para a Petrobras: a Ebse, a Confab e a Vallourec. Só a plataforma de Mexilhão recebeu 3 mil toneladas de tubos, estruturais e de condução da companhia.
A companhia participa ainda de licitação para o fornecimento de equipamentos para os FPSOs P-58 e P-62 e para as plataformas P-61 e P-63.
Na produção de equipamentos pesados, a empresa está investindo em novas tecnologias. A companhia fechou contratos de intercâmbio de tecnologia com empresas holandesas e alemãs. Com a holandesa Bronswerk, para a fabricação de separadores - que separam petróleo de outros componentes, como água. Os contratos preveem que as estrangeiras enviem componentes do equipamento para cá, para que a brasileira os monte em sua fábrica no Rio de Janeiro. Com a alemã Böeler, a Ebse está importando tecnologia de soldagem de equipamentos.
"Nosso investimento é voltado principalmente para aquisição de tecnologia e treinamento de pessoal, já que nossa fábrica no Rio de Janeiro dispõe de boa área e nossa capacidade de produção está de acordo com o que estamos atendendo", disse Carlos Maurício.
A fábrica, localizada na região de Santíssimo, possui 100 mil metros quadrados e conta com cerca de 500 funcionários. O faturamento em 2008 foi de R$ 160 milhões".
A companhia pretende ainda construir uma nova fábrica na Região Nordeste, preferencialmente em Pernambuco. Segundo Carlos Maurício, o objetivo é estar mais perto de empreendimentos estratégicos na região, como o Porto de Suape e a Refinaria Abreu Lima (Renest).
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