Oleoduto

Dutra: novela do oleoduto está encerrada

A novela do oleoduto Rio-São Paulo chega ao fim com a decisão da Petrobras em abandonar o projeto de oleoduto terrestre. A opção apresentada pelo presidente da companhia, José Eduardo Dutra, nesta segunda-feira (05/04) é a instalação de um sistema de escoamento composto por uma plataforma PR


06/04/2004 03:00
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A novela do oleoduto Rio-São Paulo chega ao fim com a decisão da Petrobras em abandonar o projeto de oleoduto terrestre. A opção apresentada pelo presidente da companhia, José Eduardo Dutra, nesta segunda-feira (05/04) é a instalação de um sistema de escoamento composto por uma plataforma PRA, duas monobóias de atracamento e de distribuição de óleo e um FSO para o transporte do óleo produzido.
Com a opção apresentada, 90% do escoamento do óleo da Bacia de campos será feito por navios, 10% a mais do que atualmente. Com a alternativa anterior, o oleoduto terrestre, esse volume seria reduzido a 60%. "A nossa opção pelo duto era justamente ter maior variedade de modais. Esta era a nossa vantagem porque esta opção que apresentamos hoje é até um pouco mais barata", justifica Dutra. O executivo explica que no sistema de modais offshore, o investimento inicial é menor do que na construção do duto, mas como há a necessidade de afretamento de navios num primeiro momento, a tendência é o preço se equiparar no futuro.
A redução de investimento inicial, que seria feito até 2007, é de R$ 2 bilhões. No novo projeto a empresa vai aplicar R$ 2,7 bilhões. As duas monobóias custarão R$ 50 milhões. A PRA, que estava programada anteriormente, está estimada em R$ 480 milhões. A licitação foi dividida em quatro partes, sendo a Techint vencedora da parte de jaqueta e estaca, no valor de R$ 136 milhões. A Rolls Royce ganhou a parte de geração, em R$ 182 milhões e as bombas serão contruídas pela Sulzer, pelo valor de R$ 57 milhões. A licitação dos módulos de processo e instalação foi cancelada por preço excessivo e a Petrobras está em negociação com o Mauá Jurong, o consórcio Odebrecht-Ultratec e a Izar.
Segundo as estimativas da Petrobras, o novo projeto deixa de criar 17,8 mil novos postos de trabalho, que seriam criados com a construção do oleoduto. A empresa estima que as obras do oleoduto gerariam 34 mil empregos diretos e indiretos, 24 mil no estado do Rio. O novo projeto vai gerar 10 mil empregos na fase de construção, 7,4 mil no Rio. Na fase de operação, o projeto anterior geraria 3,7 mil empregos dos quais 3 mil seriam no Rio. Agora, na fase operacional serão empregados 1,8 trabalhadores, todos no Rio. 

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