Redação/Agência Petrobras
Em palestra na OTC Brasil 2019, nesta terça-feira (29/10), no Rio de Janeiro, a diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Lara (foto), comentou que a abertura do mercado de gás natural e as parcerias com outras empresas vão proporcionar ganho de escala, aumento da capacidade de investimento e compartilhamento de riscos no desenvolvimento de novas infraestruturas para destravar valor do gas offshore. A executiva falou durante painel sobre a produção de gás natural dos campos offshore.
Anelise ressaltou a necessidade de timing adequado entre a construção de gasodutos para escoar a produção, a existência de infraestrutura para processamento e o crescimento da produção, especialmente no pré-sal. “Mais de 80% da nossa produção de gás é associada à produção de óleo e desse total 60% ja vem dos campos do pre-sal”, frisou, para ilustrar a importância do gás de campos offshore.
A entrada em operação do próximo projeto para escoar a produção de gás do pré-sal da Bacia de Santos, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), em Itaboraí (RJ), que compõe o projeto integrado Rota 3, está prevista para o segundo semestre de 2021. Segundo a executiva, novos gasodutos e novas plantas de processamento podem eventualmente ser necessárias para incrementar a produção de gás natural a partir de 2023.
A diretora reafirmou que, conforme acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) a Petrobras se comprometeu a se desfazer de suas participações na TAG, na NTS e na TBG, além dos 51% que detém na Gaspetro, a subsidiária através da qual a companhia possui participação em 19 distribuidoras de gás no Brasil.
“Todo esse esforço vai proporcionar um novo mercado de gás no Brasil, mais aberto e que pode viabilizar preços mais competitivos. Nós podemos fazer isso juntos, com parceiros”, completou Anelise.
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