Energia nuclear

Durante evento no Rio, Bento Albuquerque defendeu a retomada de Angra 3 como projeto de Governo

Redação/Assessoria MME
04/04/2019 20:15
Durante evento no Rio, Bento Albuquerque defendeu a retomada de Angra 3 como projeto de Governo Imagem: Saulo Cruz/MME Visualizações: 414 (0) (0) (0) (0)

Hoje, 04/04 na reunião de encerramento do World Nuclear Spotlight, no Rio de Janeiro. Bento Albuquerque, do MME afirmou aos presidentes de empresas do setor nuclear presentes ao evento, que o Governo Brasileiro está comprometido em retomar o projeto de Angra 3, usina que terá um papel importante no atual e no futuro sistema elétrico nacional. A usina vai incorporar 1.405 MW à rede elétrica brasileira que tem dimensões continentais a partir de janeiro de 2026.

O Ministro reconheceu que o andamento do projeto depende de um processo complexo de decisões e que os primeiros passos estão sendo dados nessa direção. Ele se referiu à recente iniciativa da Eletronuclear em realizar uma consulta ao mercado para definir um modelo de negócio mais atrativo para alcançar uma parceria da empresa brasileira com as empresas nucleares internacionais.

Bento Albuquerque informou aos presentes que em dezembro o Ministério de Minas e Energia (MME) vai divulgar o Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050), que vai trazer o planejamento do setor considerando os novos investimentos necessários para apoiar a crescente demanda elétrica brasileira e contribuindo para a geração de carga básica.

Institucional

Para o intervalo entre 2020-2030, o PNE deve prever o aproveitamento das tecnologias já existentes; e no intervalo de 2040-2050, o planejamento do setor deve considerar também tecnologias avançadas, já provadas, como reatores nucleares de 4ª geração e pequenos reatores nucleares modulares (SMRs, na sigla em inglês), que podem oferecer garantias de energia firme aos grandes centros de carga do País.

Albuquerque destacou que o Brasil participa de um grupo selecionado de países que tem grandes reservas de urânio e tecnologia desenvolvida para processar combustível nuclear. “Parece que não é razoável não participar no mercado internacional de combustível nuclear como fornecedor, para transferir para a sociedade os benefícios dessas vantagens”, salientou o Ministro.

O Ministro defendeu que o Brasil precisa estabelecer um novo negócio para mineração e tratamento de urânio, considerando parcerias público-privadas, semelhantes aos modelos em consideração para Angra 3.

Ele defendeu as reformas estruturais em desenvolvimento pelo Governo: “Estamos trabalhando duro, com determinação, para que sejam realizadas as reformas estruturais. Elas são essenciais para a saúde e a sustentabilidade financeira das contas públicas, que permitirão transformar o cenário econômico e abrir novas oportunidades para investimentos de longo prazo”.

Segundo Albuquerque, as reformas permitirão criar um ciclo virtuoso da economia, que gerará a confiança para abrir o mercado brasileiro aos negócios externos, incentivando a concorrência, a produtividade e a eficácia. “Todo o setor produtivo se beneficiará de um ambiente de negócios com menos regulamento e burocracia”, enfatizou.

E concluiu:

“Estamos preparados para escutar e avaliar, com serenidade e transparência, aspectos sempre dedicados ao interesse público, às múltiplas demandas dos diferentes setores. Concentramos nossos esforços para fazer mais e melhor. Sabemos que os desafios são enormes. No entanto, também temos certeza de que temos a vontade, os meios e a coragem de superar esses obstáculos. O governo brasileiro está comprometido, de corpo e alma, em realizar as reformas necessárias que irão mostrar nossas capacidades e possibilitar ao país um novo começo, um novo capítulo, sustentável, de desenvolvimento de sua história.”

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