Houston

Durante debate na CERAWeek, Jean Paul Prates defende que fontes locais de energia são o caminho para uma transição energética justa

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
18/03/2024 17:04
Durante debate na CERAWeek, Jean Paul Prates defende que fontes locais de energia são o caminho para uma transição energética justa Imagem: Gustavo Galbatto/Agência Petrobras Visualizações: 657 (0) (0) (0) (0)

Começou nesta segunda-feira (18/3), em Houston, nos Estados Unidos, a CERAWeek 2024, o principal evento de estratégia e negócios do setor de Energia. O tema desta edição é “Transição energética multidimensional: mercados, clima, tecnologia e geopolítica”. No primeiro dia do evento, o presidente Jean Paul Prates participou da Plenária “Escolhas Estratégicas em um Mundo de Emissão Zero”, junto com Saugata Saha, presidente da S&P Global Commodity Insights; Liza Mustapha, vice-presidente e CFO da Petronas; e Meg O'Neill, CEO da Woodside Energy.

Prates reforçou que o setor de petróleo e gás é peça fundamental para estruturar a transição energética e alavancá-la em grande escala. Os painelistas defenderam a cooperação internacional e arranjos de financiamento e compensações para alavancar a descarbonização, além de maior eficiência energética em prol da meta de neutralidade de emissões.

Prates complementou que a meta de todos deve ser a redução das emissões, sem competição entre tecnologias. Segundo ele, o mundo deve buscar a combinação das melhores tecnologias e fontes de energia de acordo com cada localidade.

A grande vantagem do uso de combustíveis fósseis nos sistemas energéticos reside no seu relativo baixo custo de transporte e na sua capacidade de armazenar energia. Por isso, um dos desafios, segundo Prates, é mitigar a necessidade de transportar energia a longas distâncias por meio da busca por soluções locais. “Fontes locais de energia serão a chave para redução das emissões. Esta é a tendência”, concluiu Prates.

O executivo ressaltou ainda que as empresas vão precisar adotar uma diversidade de estratégias para enfrentar esses desafios. “Cada empresa precisará ponderar entre as suas competências técnicas, a sua base de ativos existentes e as dotações de recursos naturais e condições sociais e econômicas únicas das suas respectivas geografias de atuação para formular suas estratégias de participação na transição energética”, completou. Neste contexto, a Petrobras, assim como o Brasil, desponta com a vantagem de dispor de petróleo de qualidade, baixo custo e baixa emissão.

“Vivemos num mundo de desigualdades e diferença. Ainda enfrentamos a pobreza energética em muitos lugares. Por isso, devemos ser unânimes em buscar uma transição energética justa, que seja feita de forma gradual e responsável”, concluiu o presidente.

OGCI - Na manhã desta segunda-feira, Prates também participou do encontro de líderes da Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), grupo formado pelas maiores empresas do setor de óleo e gás para conduzir ações em resposta às mudanças climáticas. O encontro reuniu 12 presidentes das maiores empresas de petróleo e gás para discutir medidas para redução das emissões e transição energética.

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