<P>Começam nesta segunda-feira, sem falta, as obras de dragagem do Porto do Recife, que deve ficar com o calado de entrada em 11,5 metros, cinco a mais do que tem hoje. Mas o trabalho da draga holandesa não vai passar assim em brancas nuvens. </P><P>É uma obra tão importante para o porto (afinal...
Diário UrbanoComeçam nesta segunda-feira, sem falta, as obras de dragagem do Porto do Recife, que deve ficar com o calado de entrada em 11,5 metros, cinco a mais do que tem hoje. Mas o trabalho da draga holandesa não vai passar assim em brancas nuvens.
É uma obra tão importante para o porto (afinal, foi o único no Brasil a conseguir a proeza de realizá-la, apesar de pleitos de outros estados no mesmo sentido) que já há uma busca de adequação de agenda a fim de trazer para uma solenidade junto à draga o ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, e a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Se vier mesmo, Dilma já deve chegar sabendo, mais do que a diferença entre maracatu e bloco de carnaval, o que significam a promessa de transformação da área e os bônus políticos gerados por ela.
O presidente do porto, Alexandre Catão, sublinha logo: depois que o Terminal Marítimo (segundo projeto em curso) estiver concluído, vai virar uma atração turística. Isso até dezembro, tempo necessário para o porto se candidatara receber, com a devida elegância, os 80 navios previstos para a temporada 2009-2010.
Ao atracar exatamente na frente do armazém 7, os passageiros serão apresentados a uma estrutura incomum no Brasil e única no Nordeste. Terão, lá dentro, área de imigração com todos os órgãos oficiais reunidos, de gastronomia e de compras, e deixarão o porto na maior segurança, através de uma passarela que ligará o terminal à área externa, onde estarão ônibus e táxis especiais destinados a conduzi-los.
A nova estrutura tem atraído tanto a atenção de investidores que a MSC, empresa que domina o mercado de cruzeiros marítimos no país, já demonstrou interesse até em participar do desenvolvimento do terminal, orçado em R$ 4 milhões. Catão se prepara para levar o projeto arquitetônico, na próxima semana, para ser analisado pelos executivos da empresa, em São Paulo. Agora, só sopram bons ventos.
Fale Conosco