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Dragagem no Paraná permite queda na espera de navios e nas multas

Ascom APPA
07/07/2014 19:47
Dragagem no Paraná permite queda na espera de navios e nas multas Imagem: Divulgação APPA Visualizações: 330 (0) (0) (0) (0)

 

A realização da dragagem de manutenção contínua dos portos paranaenses permitiu a mudança de um cenário que se repetia ao longo dos anos. O porto não possui mais restrições de calado de navio, que impossibilitavam embarcações a operarem com carga plena. Além disso, com a operação mais eficiente e sem a necessidade de reatracações por motivo de “aguardar maré”, a produtividade aumentou e a confiança dos operadores também.
A dragagem de manutenção – que devolveu a profundidade original ao canal de acesso, bacias de evolução e berços de atracação – foi uma das principais causas deste ganho. Ao todo, a Appa já investiu, em recursos próprios, R$ 154,7 milhões em três campanhas de dragagem, sendo que a terceira ainda está em curso.
Quando ainda havia restrições de atracação, o setor operacional do Corredor de Exportação chegou a contabilizar 820 horas de embarcações paradas por “aguardar maré”. Hoje a situação já é outra. A prova concreta disso é que, em 2014, a soja movimentada em Paranaguá já tem prêmio positivo. Em anos anteriores, o prêmio era negativo.
“Agora os exportadores podem receber prêmio para operar aqui, pela eficiência no embarque e produtividade alcançada”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
Outros portos brasileiros, como o de Santos, não contabilizam os mesmos ganhos. Atrasos na dragagem do porto vizinho causam assoreamento do canal e dificuldade na atracação de navios. Um estudo realizado pelo Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar) aponta que a falta de manutenção do Porto de Santos já gera prejuízos de R$ 2,2 bilhões a todo o setor marítimo.
Queda
No Paraná, o Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas (Sindiadubos) divulgou um estudo falando sobre a queda no preço das multas de sobrestadia pagas no segmento de contêineres. De janeiro a maio deste ano, foi registrada queda 18% no pagamento de demurrage em Paranaguá. “Nossa meta é reduzir a zero o custo com demurrage em Paranaguá”, afirma Dividino.
Para alcançar estes números, a Appa trabalhou, além da dragagem, na realização de um diagnóstico de todo o sistema de descarga de fertilizantes para descobrir onde estavam os principais gargalos, que consumiam tempo e tornavam as operações menos ágeis.
Antonina
A dragagem também já surte efeitos no porto de Antonina. Os ganhos obtidos com a limpeza do canal de acesso já devolveram ao porto a possibilidade de embarcar mais cargas. O calado dos navios permitidos por lá aumentou em 30 centímetros. “Isso significa mais carga operada e maior segurança na operação”, garante o superintendente. 

A realização da dragagem de manutenção contínua dos portos paranaenses permitiu a mudança de um cenário que se repetia ao longo dos anos. O porto não possui mais restrições de calado de navio, que impossibilitavam embarcações a operarem com carga plena. Além disso, com a operação mais eficiente e sem a necessidade de reatracações por motivo de “aguardar maré”, a produtividade aumentou e a confiança dos operadores também.

A dragagem de manutenção – que devolveu a profundidade original ao canal de acesso, bacias de evolução e berços de atracação – foi uma das principais causas deste ganho. Ao todo, a Appa já investiu, em recursos próprios, R$ 154,7 milhões em três campanhas de dragagem, sendo que a terceira ainda está em curso.

Quando ainda havia restrições de atracação, o setor operacional do Corredor de Exportação chegou a contabilizar 820 horas de embarcações paradas por “aguardar maré”. Hoje a situação já é outra. A prova concreta disso é que, em 2014, a soja movimentada em Paranaguá já tem prêmio positivo. Em anos anteriores, o prêmio era negativo.

“Agora os exportadores podem receber prêmio para operar aqui, pela eficiência no embarque e produtividade alcançada”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Outros portos brasileiros, como o de Santos, não contabilizam os mesmos ganhos. Atrasos na dragagem do porto vizinho causam assoreamento do canal e dificuldade na atracação de navios. Um estudo realizado pelo Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar) aponta que a falta de manutenção do Porto de Santos já gera prejuízos de R$ 2,2 bilhões a todo o setor marítimo.


Queda

No Paraná, o Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas (Sindiadubos) divulgou um estudo falando sobre a queda no preço das multas de sobrestadia pagas no segmento de contêineres. De janeiro a maio deste ano, foi registrada queda 18% no pagamento de demurrage em Paranaguá. “Nossa meta é reduzir a zero o custo com demurrage em Paranaguá”, afirma Dividino.

Para alcançar estes números, a Appa trabalhou, além da dragagem, na realização de um diagnóstico de todo o sistema de descarga de fertilizantes para descobrir onde estavam os principais gargalos, que consumiam tempo e tornavam as operações menos ágeis.


Antonina

A dragagem também já surte efeitos no porto de Antonina. Os ganhos obtidos com a limpeza do canal de acesso já devolveram ao porto a possibilidade de embarcar mais cargas. O calado dos navios permitidos por lá aumentou em 30 centímetros. “Isso significa mais carga operada e maior segurança na operação”, garante o superintendente.

 

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