Portos

Dragagem no Paraná permite queda na espera de navios e nas multas

Ascom APPA
07/07/2014 19:47
Dragagem no Paraná permite queda na espera de navios e nas multas Imagem: Divulgação APPA Visualizações: 864

 

A realização da dragagem de manutenção contínua dos portos paranaenses permitiu a mudança de um cenário que se repetia ao longo dos anos. O porto não possui mais restrições de calado de navio, que impossibilitavam embarcações a operarem com carga plena. Além disso, com a operação mais eficiente e sem a necessidade de reatracações por motivo de “aguardar maré”, a produtividade aumentou e a confiança dos operadores também.
A dragagem de manutenção – que devolveu a profundidade original ao canal de acesso, bacias de evolução e berços de atracação – foi uma das principais causas deste ganho. Ao todo, a Appa já investiu, em recursos próprios, R$ 154,7 milhões em três campanhas de dragagem, sendo que a terceira ainda está em curso.
Quando ainda havia restrições de atracação, o setor operacional do Corredor de Exportação chegou a contabilizar 820 horas de embarcações paradas por “aguardar maré”. Hoje a situação já é outra. A prova concreta disso é que, em 2014, a soja movimentada em Paranaguá já tem prêmio positivo. Em anos anteriores, o prêmio era negativo.
“Agora os exportadores podem receber prêmio para operar aqui, pela eficiência no embarque e produtividade alcançada”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
Outros portos brasileiros, como o de Santos, não contabilizam os mesmos ganhos. Atrasos na dragagem do porto vizinho causam assoreamento do canal e dificuldade na atracação de navios. Um estudo realizado pelo Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar) aponta que a falta de manutenção do Porto de Santos já gera prejuízos de R$ 2,2 bilhões a todo o setor marítimo.
Queda
No Paraná, o Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas (Sindiadubos) divulgou um estudo falando sobre a queda no preço das multas de sobrestadia pagas no segmento de contêineres. De janeiro a maio deste ano, foi registrada queda 18% no pagamento de demurrage em Paranaguá. “Nossa meta é reduzir a zero o custo com demurrage em Paranaguá”, afirma Dividino.
Para alcançar estes números, a Appa trabalhou, além da dragagem, na realização de um diagnóstico de todo o sistema de descarga de fertilizantes para descobrir onde estavam os principais gargalos, que consumiam tempo e tornavam as operações menos ágeis.
Antonina
A dragagem também já surte efeitos no porto de Antonina. Os ganhos obtidos com a limpeza do canal de acesso já devolveram ao porto a possibilidade de embarcar mais cargas. O calado dos navios permitidos por lá aumentou em 30 centímetros. “Isso significa mais carga operada e maior segurança na operação”, garante o superintendente. 

A realização da dragagem de manutenção contínua dos portos paranaenses permitiu a mudança de um cenário que se repetia ao longo dos anos. O porto não possui mais restrições de calado de navio, que impossibilitavam embarcações a operarem com carga plena. Além disso, com a operação mais eficiente e sem a necessidade de reatracações por motivo de “aguardar maré”, a produtividade aumentou e a confiança dos operadores também.

A dragagem de manutenção – que devolveu a profundidade original ao canal de acesso, bacias de evolução e berços de atracação – foi uma das principais causas deste ganho. Ao todo, a Appa já investiu, em recursos próprios, R$ 154,7 milhões em três campanhas de dragagem, sendo que a terceira ainda está em curso.

Quando ainda havia restrições de atracação, o setor operacional do Corredor de Exportação chegou a contabilizar 820 horas de embarcações paradas por “aguardar maré”. Hoje a situação já é outra. A prova concreta disso é que, em 2014, a soja movimentada em Paranaguá já tem prêmio positivo. Em anos anteriores, o prêmio era negativo.

“Agora os exportadores podem receber prêmio para operar aqui, pela eficiência no embarque e produtividade alcançada”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Outros portos brasileiros, como o de Santos, não contabilizam os mesmos ganhos. Atrasos na dragagem do porto vizinho causam assoreamento do canal e dificuldade na atracação de navios. Um estudo realizado pelo Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar) aponta que a falta de manutenção do Porto de Santos já gera prejuízos de R$ 2,2 bilhões a todo o setor marítimo.


Queda

No Paraná, o Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas (Sindiadubos) divulgou um estudo falando sobre a queda no preço das multas de sobrestadia pagas no segmento de contêineres. De janeiro a maio deste ano, foi registrada queda 18% no pagamento de demurrage em Paranaguá. “Nossa meta é reduzir a zero o custo com demurrage em Paranaguá”, afirma Dividino.

Para alcançar estes números, a Appa trabalhou, além da dragagem, na realização de um diagnóstico de todo o sistema de descarga de fertilizantes para descobrir onde estavam os principais gargalos, que consumiam tempo e tornavam as operações menos ágeis.


Antonina

A dragagem também já surte efeitos no porto de Antonina. Os ganhos obtidos com a limpeza do canal de acesso já devolveram ao porto a possibilidade de embarcar mais cargas. O calado dos navios permitidos por lá aumentou em 30 centímetros. “Isso significa mais carga operada e maior segurança na operação”, garante o superintendente.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
OTC Brasil 2025
Evento reúne lideranças globais da indústria offshore e ...
23/10/25
Oferta Permanente
Equinor arremata dois novos blocos na Bacia de Campos du...
23/10/25
Margem Equatorial
Foresea estende contratos das sondas ODN II e Norbe IX c...
22/10/25
Etanol
Setor naval busca no etanol brasileiro uma alternativa a...
21/10/25
Projeto
Parceria entre Neoenergia e Estaleiro Atlântico Sul most...
21/10/25
Pré-Sal
União recebe R$ 1,54 bilhão por acordo celebrado entre P...
21/10/25
OTC Brasil 2025
PPSA realiza evento sobre Leilão de Áreas Não Contratada...
21/10/25
Petrobras
Perfuração é liberada na Margem Equatorial
20/10/25
Margem Equatorial
Manifestação da ABESPetro sobre o licenciamento da Marge...
20/10/25
Bolsa de Valores
TKMS faz listagem na Bolsa de Frankfurt: estreia bem-suc...
20/10/25
Negócio
Transpetro lança licitação para aquisição de barcaças e ...
20/10/25
Bacia de Campos
ANP autoriza retorno da produção do FPSO Peregrino
17/10/25
Exportação
Petrobras irá vender seis milhões de barris de petróleo ...
17/10/25
OTC Brasil 2025
Equinor marca presença na OTC Brasil 2025 e apresenta so...
17/10/25
Parceria
Nexio fecha parceria com Porto do Açu para projetos de i...
16/10/25
Bacia de Santos
Bacalhau, maior campo internacional da Equinor, inicia o...
16/10/25
Evento
PortosRio marca presença na Rio+Agro 2025
14/10/25
PPSA
PPSA publica edital do Leilão de Áreas Não Contratadas
09/10/25
Rio de Janeiro
Porto Sudeste é premiado por projeto "Mulheres Extraord...
09/10/25
Indústria Naval
Amazonas tem R$ 1,25 bilhão em obras navais contratadas ...
07/10/25
Petrobras
Novas embarcações de apoio a sistemas submarinos serão c...
07/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.