Logística

Distribuidoras tendem à regionalização em função de dificuldades

Para o superintente da ANP, Marcelo Ramos, a adoção da documentação única de transporte multimodal poderia simplificar o transporte de combustíveis.


11/08/2005 03:00
Visualizações: 225

As dificuldades logísiticas brasileiras impusionaram as distribuidoras e adotarem características regionais. Segundo o consultor do setor petrolíferos Carlos Eduardo Domingues, da Downstream Consultoria, mesmo as grandes companhias como Texaco, Ipiranga, Agip e Shell fizeram acordos de ativos para ocuparem determinadas regiões. "A Texaco, por exemplo é forte no Norte e no Sudeste; já a Agip trocou com a Shell no Centro-Oeste e atende bem na região. A única que tem condições de atender a todo o país é a Petrobras, que investe apenas o suficiente para a sua própria mobilidade", analisa.
Segungo Domingues, é possível que outras empresas utilizem parte da logística da Petrobras, mas, segundo ele, é bem possível que estes serviços sejam caros, uma vez que não há concorrência. "Nem podemos comparar se é caro ou não", ressalta.
Durante sua apresentação no Seminário Análise e Projeção de Distribuição e Comercialização de Combustíveis, realiado no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (11/08), Domingues analisou os gargalos logísiticos para a movimentação de combustíveis no Brasil, principalmente em função da necessidade da uma cadeia multimodal de transportes, o que encaresse a movimentação.
Em um aparte, o superintendente de comercialização e movimentação de petróleo, seus derivados e gás natural da ANP, Marcelo Ramos, sugeriu que os distribuidores se reunissem para propor aos órgãos reguladores do setor de transporte a adoção do documento único de transporte multimodal. "Isso existe em qualquer lugar do mundo, há um documento com o planejamento de todos os meios de transporte que uma carga vai utilizar. Ela sai de sua origem e chega ao destino, onde é aberta, fiscalizada e entregue. No Brasil, cada tramo, com a utilização de cada modal, é feito como uma operação individual. Portanto, em função de cada uma das alterações, há uma nova documentação, novas taxas e mais tempo incidindo", explica.
Segundo Ramos, a ANP participou de reuniões a convite da Agência Naciontal de Transportes Terrestre (ANTT) sobre a logística do transporte de petróleo, derivados e etc.

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

19