Política

Distribuidoras de energia poderão ter aporte de R$6,5 bilhões

Em abril, foi feito um aporte de R$ 11,2 bilhões.

Agência Brasil
22/07/2014 17:30
Visualizações: 382 (0) (0) (0) (0)

 

A exemplo do que foi feito em abril, o governo federal pretende viabilizar um novo empréstimo para ajudar as distribuidoras de energia elétrica a cobrir os gastos extras para a compra de eletricidade no mercado de curto prazo. A previsão é que os recursos somem R$ 6,5 bilhões. Em abril, foi feito um aporte de R$ 11,2 bilhões.
De acordo com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, “trabalha-se com uma estimativa de R$ 6,5 bilhões” para cobrir integralmente o déficit gerado por gastos extras das distribuidoras previstos até o final do ano. Esse aporte deve-se, principalmente, ao fato de as distribuidoras terem pago às empresas geradoras valores mais altos pela energia suplementar, para compensar o término de alguns contratos, e devido ao maior custo para a contratação de energia das termelétricas – em parte por causa da baixa nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas registrada desde o ano passado.
Ao comprar energia suplementar no mercado de curto prazo, as distribuidoras acabam pagando preços mais altos do que os referentes a contratos de comercialização. “A negociação [para tais empréstimos] está sendo feita com o mesmo pool de bancos da primeira negociação. Eventualmente está aberta a outros bancos que queiram aderir. Tem agora a possibilidade de o BNDES[ Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] também aderir”, disse Rufino. “A ideia é que as regras do empréstimo sejam tão somente uma extensão [do aporte de abril] para complementar o valor”, acrescentou.
Rufino explicou que a definição do aporte a ser ofertado pelo BNDES "vai depender do quanto o pool de bancos avançar na complementação do valor a ser pago" às distribuidoras. Esse valor será repassado ao consumidor a partir do ano que vem.
“Quando o custo real é diferente do estimado, tem mecanismo que vai calculando a diferença entre o que está na tarifa e o real custo. Isso vai para a tarifa. Se a situação conjuntural de regime hidrológico foi desfavorável, mas no ano que vem tivermos regime favorável, certamente o custo da energia será bem menor [do que o previsto atualmente]. Há também a perspectiva de algumas concessões que vencem, resultando em tarifa bem mais barata, mas o resultado final não é possível prever ainda”, completou.

A exemplo do que foi feito em abril, o governo federal pretende viabilizar um novo empréstimo para ajudar as distribuidoras de energia elétrica a cobrir os gastos extras para a compra de eletricidade no mercado de curto prazo. A previsão é que os recursos somem R$ 6,5 bilhões. Em abril, foi feito um aporte de R$ 11,2 bilhões.

De acordo com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, “trabalha-se com uma estimativa de R$ 6,5 bilhões” para cobrir integralmente o déficit gerado por gastos extras das distribuidoras previstos até o final do ano. Esse aporte deve-se, principalmente, ao fato de as distribuidoras terem pago às empresas geradoras valores mais altos pela energia suplementar, para compensar o término de alguns contratos, e devido ao maior custo para a contratação de energia das termelétricas – em parte por causa da baixa nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas registrada desde o ano passado.

Ao comprar energia suplementar no mercado de curto prazo, as distribuidoras acabam pagando preços mais altos do que os referentes a contratos de comercialização. “A negociação [para tais empréstimos] está sendo feita com o mesmo pool de bancos da primeira negociação. Eventualmente está aberta a outros bancos que queiram aderir. Tem agora a possibilidade de o BNDES[ Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] também aderir”, disse Rufino. “A ideia é que as regras do empréstimo sejam tão somente uma extensão [do aporte de abril] para complementar o valor”, acrescentou.

Rufino explicou que a definição do aporte a ser ofertado pelo BNDES "vai depender do quanto o pool de bancos avançar na complementação do valor a ser pago" às distribuidoras. Esse valor será repassado ao consumidor a partir do ano que vem.

“Quando o custo real é diferente do estimado, tem mecanismo que vai calculando a diferença entre o que está na tarifa e o real custo. Isso vai para a tarifa. Se a situação conjuntural de regime hidrológico foi desfavorável, mas no ano que vem tivermos regime favorável, certamente o custo da energia será bem menor [do que o previsto atualmente]. Há também a perspectiva de algumas concessões que vencem, resultando em tarifa bem mais barata, mas o resultado final não é possível prever ainda”, completou.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
ANP
Reservas provadas de petróleo no Brasil cresceram 5,92% ...
03/04/25
E&P
Investimentos em exploração podem chegar a US$ 2,3 bilhõ...
02/04/25
Evento
Merax apresentará novidades tecnológicas e serviços inte...
02/04/25
Estudo
IBP apoia o lançamento de estudo da consultoria Catavent...
02/04/25
Oportunidade
MODEC anuncia programa de estágio
02/04/25
ANP
Primeira edição do NAVE: resultado preliminar será divul...
02/04/25
Internacional
Sebrae Rio: inscrições para Missão Técnica para OTC em H...
02/04/25
ANP
A produção total de fevereiro foi de 4,487 milhões boe/d
02/04/25
Pessoas
Luis Fernando Paroli assume a presidência da PPSA
02/04/25
Drilling
Constellation anuncia contrato de US$ 170 milhões com a ...
01/04/25
Leilão
PPSA vai comercializar 75,5 milhões de barris de petróle...
01/04/25
Royalties
Valores referentes à produção de janeiro para contratos ...
01/04/25
Petrobras
Preços de diesel para distribuidoras têm aumento
01/04/25
Meio Ambiente
Petrobras e BNDES firmam parceria para reflorestar a Ama...
01/04/25
IBEM25
Energia como vetor de desenvolvimento social, tecnológic...
31/03/25
IBEM25
SOWITEC tem presença destacada no iBEM 2025
31/03/25
Margem Equatorial
Petrobras contribui para ampliação da plataforma contine...
30/03/25
IBEM25
Em congresso internacional de energia, Petrobahia debate...
29/03/25
Mulheres na indústria
Repsol Sinopec Brasil lança Prêmio Ciência Delas
28/03/25
Conteúdo Local
ANP divulga informações sobre o conteúdo local definido ...
28/03/25
Refino
Acelen lança programa para fortalecer cadeia produtiva
28/03/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22