Redação TN Petróleo/Assessoria
A Diretoria da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) visitou as instalações do Programa de Submarinos (PROSUB), no Complexo Naval de Itaguaí, na última quinta-feira (29). O objetivo foi conhecer a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), o Estaleiro de Construção (ESC), a área do futuro Complexo de Manutenção Especializada e o Departamento de Treinadores e Simuladores da Base Naval de Submarinos de Itaguaí.
No ESC, avança a construção simultânea de quatro submarinos com propulsão diesel-elétrica (S-BR), em diferentes estágios de prontificação. Já na área do futuro Complexo de Manutenção Especializada, onde se localiza o "shiplift", serão realizadas as atividades de manutenção das plataformas, assim como de transporte e carregamento de combustível nuclear do submarino convencional com propulsão nuclear (SN-BR) "Álvaro Alberto".
A comitiva da Autoridade Portuária foi composta pelo diretor-presidente, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira; pelo diretor de Gestão Portuária, Mário Povia; pelo diretor de Negócios e Sustentabilidade, Jean Paulo Castro e Silva; pelo diretor administrativo-financeiro, Indalecio Alvarez; e pelo superintendente Jurídico, Marcelo d'Avila. Eles foram recepcionados pelo Coordenador-Geral do Programa de Desenvolvimento do Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), Vice-Almirante (RM1-EN) Neves, pelo Gerente do Empreendimento Modular de Obtenção dos Submarinos, Contra-Almirante (EN) Koga, pelo Contra-Almirante Marins e pelo Gerente do Empreendimento Modular de Obtenção da Infraestrutura Industrial Naval de Itaguaí, Contra-Almirante Martins, além de Assessores da COGESN. No Departamento de Treinadores e Simuladores, a comitiva foi recebida pelo Comandante, o Capitão de Mar e Guerra De Luca.
O PROSUB é um programa estratégico para o Estado brasileiro, que não apenas tem fortalecido a Base Industrial de Defesa com tecnologias de ponta, como também vem ampliando a nacionalização dos produtos e sistemas adquiridos para aplicação em todas as suas fases. Além de ampliar o perímetro de proteção das águas da Amazônia Azul, esse empreendimento gera empregos e permite capacitar e qualificar mão de obra fortemente especializada, contribuindo para elevar o potencial de desenvolvimento científico e tecnológico do País.
O cronograma do Projeto prevê a entrega do Submarino Riachuelo ao Setor operativo em 2022, o lançamento ao mar do "Tonelero" também em 2022, do "Angostura" em 2023 e do "Álvaro Alberto" (SN-BR), o primeiro submarino convencional com propulsão nuclear do Brasil, em 2033. Este último contribuirá para ampliar a capacidade de patrulhamento ao longo da Amazônia Azul. A extensão marítima demanda a presença de uma Marinha com capacidade para o combate, constituindo-se o SN-BR em um meio de elevada proatividade para a defesa eficaz desse espaço vital.
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