Investimentos

Diretor do Dnit diz que 2009 será marco para hidrovias brasileira

<P>O ano de 2009 será, segundo o diretor do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, será um marco para as hidrovias brasileiras. De acordo com ele, além da conclusão da última eclusa de Tucuruí, no Pará, uma das obras mais complexas da engenharia na...

Agência Brasil
19/02/2009 00:00
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O ano de 2009 será, segundo o diretor do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, será um marco para as hidrovias brasileiras. De acordo com ele, além da conclusão da última eclusa de Tucuruí, no Pará, uma das obras mais complexas da engenharia nacional, será dado o passo inicial para a formação de três hidrovias no país. O custo total previsto para esses projetos é de R$ 16 bilhões.

“Eu considero Tucuruí a maior obra do PAC [Plano de Aceleração do Crescimento]”, declarou Pagot hoje (18), durante um café da manhã com jornalistas. “Tanto pela questão da engenharia como pelo envolvimento de pessoas, pela técnica implantada, ou pelo tamanho das comportas e das câmaras de eclusas”, completou.

A obra, iniciada há 28 anos, possui duas eclusas. Uma está pronta desde janeiro e a outra deve estar concluída em dezembro deeste ano. Incluídas no PAC desde 2007, elas têm previsto um total de R$ 882,6 milhões em investimentos entre 2006 e 2010. A obra vai permitir hidrovia 700 quilômetros de águas navegáveis no Rio Tucuruí. “Esta obra pode ser comparada com as eclusas do Canal do Panamá”, garantiu o diretor.

Pagot anunciou que entregará no dia 30 de março à ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, um projeto de três hidrovias: a do Paraná-Tietê; a de Tocantins; e a Teles Pires-Tapajós.

Com o orçamento de R$ 8 bilhões previsto e um prazo de quatro anos para ser finalizada, a Paraná-Tietê passará dos atuais 800 quilômetros de águas navegáveis para 2 mil quilômetros.

“Atualmente essa hidrovia tem a capacidade de transportar 5 milhões de toneladas de carga por ano. Com o nosso projeto, passará a transportar 30 milhões de toneladas, após a construção de 12 novas eclusas. É importante ressaltarmos que ela está situada no coração econômico do Brasil, informou o diretor.

Segundo ele, a hidrovia atenderá o sul de Goiás, o leste de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo além da parte norte e noroeste do Paraná, e  do sul e sudoeste de Minas Gerais permitindo o transporte de açúcar, álcool, soja, farelos, biocombustíveis e papel celulose.

“Com esses valores, não faríamos nem 1.200 quilômetros de estradas, sendo que elas teriam um custo de manutenção bem mais alto do que o das hidrovias”, disse o diretor.

No Rio Tocantins serão construídas três eclusas para viabilizar o transporte de até 5 milhões de toneladas de carga por ano. O custo previsto para o projeto é de R$ 2 bilhões. Quando concluída, a hidrovia terá ligação com a de Tucuruí, e juntas elas somarão 2,2 quilômetros navegáveis no Centro-Norte.

“Pularemos de 700 quilômetros [em dezembro, com a conclusãode Tucuruí] para 2,2 quilômetros de área navegável na região do Centro-Norte brasileiro. Isso inclusive abrirá possibilidades para grandes projetos minero-siderúrgicos e para grandes projetos ambientais”, argumenta Pagot.

A Hidrovia de Teles Pires-Tapajós, ligando Mato Grosso e o Pará, custará R$ 5 bilhões e, segundo o diretor do Dnit, inclui a construção de cinco eclusas, que darão condições de navegabilidade a um trecho de 1.570 quilômetros.


“Nossa previsão é que será possível transportarmos até 5 milhões de toneladas por ano nessa hidrovia, informou o diretor e concluiu: Imagina a quantidade de carga que será retirada das estradas após a conclusão de todas essas hidrovias”.

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