Avaliação

Diretor do BNDES defende prioridade para competitividade e produtividade

Crescimento da produtividade não acompanhou o do país.

Agência Brasil
15/05/2013 14:22
Visualizações: 934

 

A inovação é a peça-chave para garantir o aumento da competitividade e da produtividade industrial brasileira, segundo assegurou na segunda-feira (13) o diretor das áreas Industrial e de Mercado de Capitais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Julio Ramundo, ao abrir a 25ª edição do Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio de Janeiro.
“Somente conseguiremos avançar nosso estágio de desenvolvimento se esses dois pilares essenciais ao crescimento de longo prazo forem desenvolvidos”, observou Ramundo. Ele deixou claro que nenhum país desenvolvido teve êxito  sem um desempenho acima da média nessas duas áreas. A ampliação da produtividade é um grande desafio para o Brasil, reiterou o diretor do BNDES. O 25º Fórum Nacional se estenderá até a quinta-feira (16).
O dirigente do BNDES disse que, enquanto a economia brasileira cresceu à taxa média de 4% ao ano, na última década, com redução da taxa de desemprego aos níveis mais baixos da série histórica, o crescimento da produtividade não acompanhou esse processo na mesma proporção, como seria desejado.
Ele lembrou que a expansão da produtividade exige maior qualificação dos trabalhadores, com o objetivo de não só elevar a eficiência da mão de obra, mas também de capacitá-la para exercer funções de maior grau de sofisticação.
Julio Ramundo destacou ainda o papel que a inovação necessita desempenhar  para garantir o avanço econômico do país. “A inovação precisará se transformar em prática generalizada do sistema produtivo e empresarial do país. Em outras palavras, a inovação precisa  se transformar em diretriz estratégica do Brasil”.
O Brasil, segundo acentuou o diretor do BNDES, já se destaca em áreas com forte elemento de inovação tecnológica, entre as quais as de energias sustentáveis, biocombustíveis, agroindústria e pecuária. Outras áreas promissoras são, segundo ele, as de saúde, tecnologia da informação, aeroespacial, defesa, óleo e gás.
De acordo com dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE),  a China registrou avanços acima dos demais países em termos de investimentos na área de pesquisa e desenvolvimento, embora os Estados Unidos se mantenham respondendo pela metade do esforço mundial  nesse campo. O Brasil, por outro lado, “melhorou modestamente”.
A escala do esforço brasileiro em pesquisa e desenvolvimento (P&D) se mostra aquém do necessário, ressaltou Ramundo. A participação do setor privado nacional nos investimentos em P&D permanece abaixo da média mundial. Em algumas economias, o investimento privado nessa área supera 2% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país. Já o setor privado no Brasil  investe somente 0,6% do PIB.
Ramundo comemorou  a existência de um movimento empresarial pela inovação. O Programa Inova Empresa, lançado recentemente pelo governo federal, tem o objetivo de aumentar de forma significativa os investimentos privados nessa área. Segundo o diretor, não faltarão recursos do BNDES para apoiar projetos empresariais brasileiros em inovação tecnológica.

A inovação é a peça-chave para garantir o aumento da competitividade e da produtividade industrial brasileira, segundo assegurou na segunda-feira (13) o diretor das áreas Industrial e de Mercado de Capitais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Julio Ramundo, ao abrir a 25ª edição do Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio de Janeiro.


“Somente conseguiremos avançar nosso estágio de desenvolvimento se esses dois pilares essenciais ao crescimento de longo prazo forem desenvolvidos”, observou Ramundo. Ele deixou claro que nenhum país desenvolvido teve êxito  sem um desempenho acima da média nessas duas áreas. A ampliação da produtividade é um grande desafio para o Brasil, reiterou o diretor do BNDES. O 25º Fórum Nacional se estenderá até a quinta-feira (16).


O dirigente do BNDES disse que, enquanto a economia brasileira cresceu à taxa média de 4% ao ano, na última década, com redução da taxa de desemprego aos níveis mais baixos da série histórica, o crescimento da produtividade não acompanhou esse processo na mesma proporção, como seria desejado.


Ele lembrou que a expansão da produtividade exige maior qualificação dos trabalhadores, com o objetivo de não só elevar a eficiência da mão de obra, mas também de capacitá-la para exercer funções de maior grau de sofisticação.


Julio Ramundo destacou ainda o papel que a inovação necessita desempenhar  para garantir o avanço econômico do país. “A inovação precisará se transformar em prática generalizada do sistema produtivo e empresarial do país. Em outras palavras, a inovação precisa  se transformar em diretriz estratégica do Brasil”.


O Brasil, segundo acentuou o diretor do BNDES, já se destaca em áreas com forte elemento de inovação tecnológica, entre as quais as de energias sustentáveis, biocombustíveis, agroindústria e pecuária. Outras áreas promissoras são, segundo ele, as de saúde, tecnologia da informação, aeroespacial, defesa, óleo e gás.


De acordo com dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE),  a China registrou avanços acima dos demais países em termos de investimentos na área de pesquisa e desenvolvimento, embora os Estados Unidos se mantenham respondendo pela metade do esforço mundial  nesse campo. O Brasil, por outro lado, “melhorou modestamente”.


A escala do esforço brasileiro em pesquisa e desenvolvimento (P&D) se mostra aquém do necessário, ressaltou Ramundo. A participação do setor privado nacional nos investimentos em P&D permanece abaixo da média mundial. Em algumas economias, o investimento privado nessa área supera 2% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país. Já o setor privado no Brasil  investe somente 0,6% do PIB.


Ramundo comemorou  a existência de um movimento empresarial pela inovação. O Programa Inova Empresa, lançado recentemente pelo governo federal, tem o objetivo de aumentar de forma significativa os investimentos privados nessa área. Segundo o diretor, não faltarão recursos do BNDES para apoiar projetos empresariais brasileiros em inovação tecnológica.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
OTC Brasil 2025
Porto do Açu e IKM avançam em parceria para criação do p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Ambipar participa da OTC Brazil 2025 com foco em soluçõe...
30/10/25
Fenasan 2025
Merax marcou presença na Fenasan 2025 com equipamentos p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Inteligência Artificial, CCUS e descomissionamento sinal...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Vallourec impulsiona o setor de óleo e gás com tecnologi...
30/10/25
ANP
Seminário debate estudos geoeconômicos do Polígono do Pr...
30/10/25
OTC Brasil 2025
ONIP e Firjan promovem reunião com a Transpetro
30/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 destaca alto potencial energético do paí...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Porto do Açu e SISTAC assinam acordo para fornecer servi...
29/10/25
Royalties
Valores referentes à produção de agosto para contratos d...
29/10/25
OTC Brasil 2025
iUP Innovation Connections conecta estratégia de inovaçã...
29/10/25
ANP
Oferta Permanente de Partilha: inscritas podem declarar ...
29/10/25
OTC Brasil 2025
Firjan oferece soluções de tecnologia e de inovação para...
29/10/25
OTC Brasil 2025
Exploração de O&G é chave para o desenvolvimento social ...
28/10/25
OTC Brasil 2025
Especialistas alertam que instabilidade regulatória amea...
28/10/25
Pré-Sal
Petrobras informa sobre recorde de produção do FPSO Almi...
28/10/25
OTC Brasil 2025
Petrobras participa da OTC Brasil 2025, no Rio de Janeiro
27/10/25
OTC Brasil 2025
Infotec Brasil chega à OTC Brasil 2025 com foco em gente...
27/10/25
OTC Brasil 2025
Evento reúne lideranças globais da indústria offshore e ...
27/10/25
Brandend Content
OTC Brasil 2025: o ponto de encontro global da indústria...
27/10/25
Brandend Content
Intercabos® celebra 25 anos de excelência e inovação no ...
27/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.