<P>Cerca de 16 toneladas de cabos de aço estão sendo queimadas desde ontem em um terminal da Alfândega do Porto de Santos. A destruição do produto pirateado, importado da China, foi uma decisão da Aduana em conjunto com o Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais...
A Tribuna - SPCerca de 16 toneladas de cabos de aço estão sendo queimadas desde ontem em um terminal da Alfândega do Porto de Santos. A destruição do produto pirateado, importado da China, foi uma decisão da Aduana em conjunto com o Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos (Sicetel), que travam uma batalha contra a entrada desse tipo de carga no País.
Geralmente, quando se descobre que a mercodoria importada é apenas uma cópia de outra, não obedecendo aos critérios de segurança determinados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a destinação usual é armazenar o produto e leiloá-lo.
Ocorre que desta vez a Alfândega e o Sicetel temeram que indo a leilão, o produto fosse arrematado pelo próprio dono da carga, que poderia, então, colocar a mercadoria no comércio, prejudicando o consumidor final. Os cabos seriam destinados para operações de movimentação de cargas, como gruas, por exemplo.
‘‘Se a mercadoria chega ao mercado, perde-se o controle’’, explicou o gerente-executivo do sindicato, Walter Antonio Romano. Além de os cabos de aço estarem com o preço subfaturado eles não atendiam aos critérios básicos da ABNT.
Para Romano, a destruição ora em execução é fruto de um trabalho de parceria da Alfândega e do Sindicato, que vem realizando cursos para treinar os agentes alfandegários a reconhecer produtos pirateados.
Segundo o gerente-executivo do Sicetel, a pirataria destrói a indústria nacional. Há cerca de nove, 10 anos existiam três empresas no Brasil importadoras de cabos de aço. Hoje, são 18. ‘‘Naquela época, havia 2 mil empregos no setor, hoje são 600’’, avaliou Romano.
Fonte: A Tribuna - SP
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