OTC Brasil

Desafios tecnológicos, financiamento e casos de sucesso são abordados em almoços palestras

Os topical luncheons (almoço-palestras) foram uma atividade diferenciada na programação da primeira OTC Brasil, onde foram apresentadas a experiência brasileira e mundial nas operações offshore da indústria de óleo e gás.

Redação
06/10/2011 19:55
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Os topical luncheons (almoço-palestras) foram uma atividade diferenciada na programação da primeira OTC Brasil, onde foram apresentadas a experiência brasileira e mundial nas operações offshore da indústria de óleo e gás.
 

Os convidados tiveram a oportunidade de ouvir alguns dos principais expositores discorrerem sobre temas relevantes como os desafios do financiamento em tempos de crise e experiências de várias operadoras no mercado brasileiro.
 

Na terça-feira (4), Maria Pena, gerente de produção do BC-10 da Shell, falou sobre o Parque das Conchas, um projeto da Shell em águas profundas no Brasil, com uma produção atual de 70 mil b/d, que tem um sistema pioneiro de separação submarina.
 

A executiva lembrou que a produção no Parque das Conchas conta com duas fases e a produção inicial foi traçada a partir de três campos: Abalone, Ostra e Argonauta B-West. "A primeira etapa, operada em 2009, envolveu nove poços produtores e um poço injetor de gás e a segunda fase, iniciada em 2010, tem como foco o campo Argonauta O-North", indicou.
 

Ainda na terça-feira, Felipe Bayon, chefe de projetos especiais para a BP America, fez palestra sobre os impactos, as lições aprendidas e aplicadas após o acidente da Deepwater Horizon no Golfo do México, para evitar ocorrências similares em suas operações no mundo, incluindo no Brasil, onde tem hoje 10 blocos exploratórios, adquiridos em maio da Devon.

Bayon informou que os atuais investimentos e ações da empresa estão focados em melhores práticas, onde citou: prevenção e segurança de perfuração, controle, contenção para minimizar vazão, poços de alívio para interromper o fluxo e gerenciamento de crise.

"O atual desafio da indústria é criar equipamentos móveis de resposta para poços profundos", ressaltou.
 

Ontem (5), Denis Palluat de Besset, da Total E&P do Brasil, destacou as novas tecnologias, pesquisa e desenvolvimento e as soluções que a companhia vem desenvolvendo para o Brasil.
 

Na ocasião, o executivo comentou sobre o início da produção do projeto Pazflor, campo em Angola, cuja capacidade de produção é de 220 mil barris de petróleo por dia onde destacou o uso das tecnologias de separação plena subsea e a instalação do maior FPSO do mundo (FPSO Pazflor), com 325 metros de cumprimento, 62 de largura e 120 mil toneladas de peso, e que armazena até 1,9 milhões de barris no seu interior.
 

E hoje (6), foi a vez de João Clark, da colombiana Ecopetrol, discorrer sobre a experiência no mar das Caraíbas, na Colômbia, na costa do Peru e no Golfo do México, além das expectativas da empresa na costa do Brasil nas bacias de Santos, Campos, Pará-Maranhão e Espírito Santo. 
 

O executivo apresentou os números da companhia, que atua há 60 anos no mercado de petróleo e é líder em exploração na Colômbia. No Brasil, a Ecopetrol atua em oito blocos: dois na bacia de Campos, dois na bacia de Santos e quatro na bacia de Pará-Maranhão.
 

De acordo com o plano de negócios da companhia para 2020, os investimentos em exploração e produção serão de 80 bilhões de dólares. Além disso, a produção de petróleo chegará a 1,3 milhões de barris de óleo por dia em nove anos. Em 2020, 60% das reservas exploratórias da empresa serão em campos offshore.

Quem fechou a sessão de topical luncheons foi Paulo Mendonça, diretor geral e de exploração e produção da brasileira OGX, que compartilhou a experiência da empresa em quatro anos de operação e a produção do primeiro óleo ainda esse ano, na Bacia de Campos. 
 
 
Mendonça comemorou a chegada do FPSO OSX-1 na Baía de Guanabara hoje mais uma vez e encerrou dizendo que esta ansioso para a 11ª rodada de licitação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 







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