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Déficit de geração deve afetar Energias do Brasil

Queda de 35% em relação a intervalo equivalente de 2013.

Valor Online
29/10/2014 12:43
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Uma combinação de ganhos não recorrentes não deve ser suficiente para compensar o forte impacto do déficit de geração hídrica nos custos da Energias do Brasil no terceiro trimestre, apontam analistas. A média das projeções de quatro casas de análise - Itaú BBA, Goldman Sachs, Citi e Santander - é de lucro líquido de R$ 130 milhões no período, com queda de 35% em relação a intervalo equivalente de 2013. Para a receita líquida, as estimativas são de crescimento de 17,7% na mesma base de comparação, para R$ 1,94 bilhão.
A alta na receita deve ser ofuscada por conta dos gastos com compra de energia, para cobrir tanto o déficit nas geradoras do grupo quanto das distribuidoras, que precisaram recorrer aos preços elevados do mercado de curto prazo para manter o abastecimento. A expectativa é que o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) caia 51%, para R$ 310,5 milhões.
Ao contrário do que aconteceu no primeiro semestre, o segmento de distribuição deve ter uma contribuição mais favorável para os resultados do que o de geração. A empresa vai contabilizar apenas nesse trimestre o empréstimo autorizado em agosto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para cobrir os gastos com compra de energia do segundo trimestre, dentro da chama "Conta ACR".
Pelos cálculos do Itaú BBA, esse empréstimo deve ter efeito positivo de R$ 130 milhões no resultado operacional do período. Não fosse o aporte, os cálculos de Ebitda do banco cairiam quase pela metade, dos R$ 311 milhões previstos, para R$ 180 milhões e a previsão de lucro passaria de R$ 142 milhões para apenas R$ 30 milhões.
Esse empréstimo ganha ainda mais importância para o balanço que será divulgado amanhã, se considerarmos que as duas distribuidoras da Energias do Brasil - Escelsa e Bandeirante - estão entre as últimas a terem os reajustes tarifários anuais definidos. Com isso, no terceiro trimestre, a companhia ainda estava quase que integralmente exposta ao custo 60% da energia no mercado de curto prazo em relação a um ano antes, sem contrapartida nas tarifas.
Na geração, a estratégia de alocação de energia, concentrada no primeiro trimestre, deve se traduzir em resultados bastante fracos entre julho e setembro. O Citi projeta queda de 66% no Ebitda da divisão, para R$ 70 milhões. Um fator extraordinário contribuiu para que o declínio não fosse maior. Ela vai contabilizar ganho não recorrente de R$ 44 milhões referente à usina de Pecém, na qual detém 50%, por conta de revisão na Justiça do valor que teria de ser pago por atrasos na entrega de energia.

Uma combinação de ganhos não recorrentes não deve ser suficiente para compensar o forte impacto do déficit de geração hídrica nos custos da Energias do Brasil no terceiro trimestre, apontam analistas.

A média das projeções de quatro casas de análise - Itaú BBA, Goldman Sachs, Citi e Santander - é de lucro líquido de R$ 130 milhões no período, com queda de 35% em relação a intervalo equivalente de 2013.

Para a receita líquida, as estimativas são de crescimento de 17,7% na mesma base de comparação, para R$ 1,94 bilhão.

A alta na receita deve ser ofuscada por conta dos gastos com compra de energia, para cobrir tanto o déficit nas geradoras do grupo quanto das distribuidoras, que precisaram recorrer aos preços elevados do mercado de curto prazo para manter o abastecimento. A expectativa é que o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) caia 51%, para R$ 310,5 milhões.

Ao contrário do que aconteceu no primeiro semestre, o segmento de distribuição deve ter uma contribuição mais favorável para os resultados do que o de geração. A empresa vai contabilizar apenas nesse trimestre o empréstimo autorizado em agosto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para cobrir os gastos com compra de energia do segundo trimestre, dentro da chama "Conta ACR".

Pelos cálculos do Itaú BBA, esse empréstimo deve ter efeito positivo de R$ 130 milhões no resultado operacional do período.

Não fosse o aporte, os cálculos de Ebitda do banco cairiam quase pela metade, dos R$ 311 milhões previstos, para R$ 180 milhões e a previsão de lucro passaria de R$ 142 milhões para apenas R$ 30 milhões.

Esse empréstimo ganha ainda mais importância para o balanço que será divulgado amanhã, se considerarmos que as duas distribuidoras da Energias do Brasil - Escelsa e Bandeirante - estão entre as últimas a terem os reajustes tarifários anuais definidos.

Com isso, no terceiro trimestre, a companhia ainda estava quase que integralmente exposta ao custo 60% da energia no mercado de curto prazo em relação a um ano antes, sem contrapartida nas tarifas.

Na geração, a estratégia de alocação de energia, concentrada no primeiro trimestre, deve se traduzir em resultados bastante fracos entre julho e setembro.

O Citi projeta queda de 66% no Ebitda da divisão, para R$ 70 milhões. Um fator extraordinário contribuiu para que o declínio não fosse maior.

Ela vai contabilizar ganho não recorrente de R$ 44 milhões referente à usina de Pecém, na qual detém 50%, por conta de revisão na Justiça do valor que teria de ser pago por atrasos na entrega de energia.

Uma combinação de ganhos não recorrentes não deve ser suficiente para compensar o forte impacto do déficit de geração hídrica nos custos da Energias do Brasil no terceiro trimestre, apontam analistas. A média das projeções de quatro casas de análise - Itaú BBA, Goldman Sachs, Citi e Santander - é de lucro líquido de R$ 130 milhões no período, com queda de 35% em relação a intervalo equivalente de 2013. Para a receita líquida, as estimativas são de crescimento de 17,7% na mesma base de comparação, para R$ 1,94 bilhão.A alta na receita deve ser ofuscada por conta dos gastos com compra de energia, para cobrir tanto o déficit nas geradoras do grupo quanto das distribuidoras, que precisaram recorrer aos preços elevados do mercado de curto prazo para manter o abastecimento. A expectativa é que o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) caia 51%, para R$ 310,5 milhões.Ao contrário do que aconteceu no primeiro semestre, o segmento de distribuição deve ter uma contribuição mais favorável para os resultados do que o de geração. A empresa vai contabilizar apenas nesse trimestre o empréstimo autorizado em agosto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para cobrir os gastos com compra de energia do segundo trimestre, dentro da chama "Conta ACR".Pelos cálculos do Itaú BBA, esse empréstimo deve ter efeito positivo de R$ 130 milhões no resultado operacional do período. Não fosse o aporte, os cálculos de Ebitda do banco cairiam quase pela metade, dos R$ 311 milhões previstos, para R$ 180 milhões e a previsão de lucro passaria de R$ 142 milhões para apenas R$ 30 milhões.Esse empréstimo ganha ainda mais importância para o balanço que será divulgado amanhã, se considerarmos que as duas distribuidoras da Energias do Brasil - Escelsa e Bandeirante - estão entre as últimas a terem os reajustes tarifários anuais definidos. Com isso, no terceiro trimestre, a companhia ainda estava quase que integralmente exposta ao custo 60% da energia no mercado de curto prazo em relação a um ano antes, sem contrapartida nas tarifas.Na geração, a estratégia de alocação de energia, concentrada no primeiro trimestre, deve se traduzir em resultados bastante fracos entre julho e setembro. O Citi projeta queda de 66% no Ebitda da divisão, para R$ 70 milhões. Um fator extraordinário contribuiu para que o declínio não fosse maior. Ela vai contabilizar ganho não recorrente de R$ 44 milhões referente à usina de Pecém, na qual detém 50%, por conta de revisão na Justiça do valor que teria de ser pago por atrasos na entrega de energia.

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