O debate sobre pesquisa e desenvolvimento e suas repercussões nas empresas e universidades marcou o segundo dia da Offshore Technology Conference (OTC) Brasil.
“Estamos investindo no aprimoramento das potencialidades locais. Sabemos que o retorno pode levar alguns anos e à medida que o mercado brasileiro for amadurecendo, iremos expandir os investimentos”, afirmou o representante da Schlumberger, Ram Shernoy.
Já o representante Cameron, John Bartos, destacou a importância do planejamento e do compromisso com as metas das pesquisas para o sucesso das parcerias. “Quando financiamos uma pesquisa estabelecemos marcos junto aos pesquisadores. Dessa maneira, cada etapa acontece dentro de um planejamento e quando o marco é alcançado nós iniciamos uma nova fase de pesquisas, o que é motivador para os pesquisadores e para nossos negócios”, ressaltou.
Um entendimento que permeou todo o debate é que tanto a indústria quanto a universidade devem entender o perfil uma da outra. Giorgio de Tomi, professor associado do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da USP e moderador do painel também enfatizou o trabalho em equipe. “Não devemos simplesmente enfatizar as diferenças entre universidade e empresas, mas entender que são pessoas que fazem as pesquisas e que o principal é buscar a viabilidade das ações conjuntas”, concluiu.