Proposta

CTBE propõe pesquisa interdisciplinar para atacar desafios na área de bioetanol

O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e outras autoridades de organizações científicas acompanharam na manhã desta quarta-feira (1), em Campinas-SP, a apresentação do Programa de Pesquisa Básica do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE). Até amanhã

Redação
02/09/2010 14:50
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O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e outras autoridades de organizações científicas acompanharam na manhã desta quarta-feira (1), em Campinas-SP, a apresentação do Programa de Pesquisa Básica do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE). Até amanhã (3), membros da comunidade acadêmica brasileira e do exterior avaliarão os projetos elaborados durante o Workshop on Science for Bioethanol: CTBE Basic Science Program Assessment.


 
A criação do Plano de Ciência Básica para o CTBE (2010-2013) foi coordenada pelo biólogo especialista em parede celular vegetal Marcos Buckeridge. Desde que assumiu a diretoria científica do CTBE, ele trabalha em um modelo de produção científica interdisciplinar. Na visão de Buckeridge, para se obter um melhor aproveitamento energético da biomassa de cana-de-açúcar para a fabricação de combustível e outros produtos de alto valor agregado é preciso aliar o conhecimento do físico ao do químico, biólogo e outros especialistas.


 
“O objetivo final da nossa proposta é desenvolver uma nova forma de se fazer ciência, unindo profissionais de diferentes áreas na busca por conhecimento básico que dê origem a novos negócios, que por sua vez vão gerar emprego e renda para a sociedade”, afirmou Buckeridge durante abertura do Workshop do CTBE.


 
Entre os objetos de estudo do Programa de Pesquisa Básica do CTBE está a compreensão dos processos de absorção da luz solar e alocação do carbono ao longo da planta de cana-de-açúcar, com vista ao aumento da produtividade de biomassa e de compostos de interesse à fabricação de etanol e outros produtos.


 
Outra linha de pesquisa visa retirar mais energia do bagaço e palha da cana. Isso é possível por meio do estudo de microorganismos produtores de enzimas que quebram moléculas de celulose em açúcares simples capazes de serem convertidos e metanol. Atualmente, o alto custo das enzimas é um dos principais gargalos da tecnologia industrial de produção de etanol celulósico.


 
Os cientistas do CTBE estão de olho ainda em conhecimentos que possibilitem otimizações no processo atual de produção de etanol conhecido como primeira geração.


 
Ao final da apresentação de Marcos Buckeridge, o ministro Sergio Rezende comentou a história singular de criação do CTBE e lembrou a importância de manter a infraestrutura de pesquisa do Laboratório a serviço da comunidade externa distribuída por todo o País.


 
“Na década de 50 e 60 do século passado, via-se pesquisadores renomados pedirem financiamento para construir laboratórios que deveriam ser utilizados por toda uma comunidade de pesquisa. Quando as instalações ficavam prontas, só entrava no Laboratório quem esse pesquisador permitisse. O Laboratório Nacional de Luz SÍncrotron foi o primeiro no Brasil realmente criado para atender a usuários externos. Dentro desse contexto, o CTBE foi implantado no campus que abriga o LNLS para, entre outras coisas, aproveitar essa expertise. A infraestrutura sofisticada existente aqui é difícil de ser replicada e deve atender à comunidade distribuída por todo o País”, finalizou Rezende.

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