Visando a dar continuidade à sua política de ampliar a oferta de produtos com maior valor agregado e de atender às novas demandas do mercado, a CST-Arcelor Brasil começa, a partir de março deste ano, a comercializar bobinas a quente para a indústria naval. A Companhia, devido às características de suas unidades de produção, é aprovada por nove entidades classificadoras como fornecedora de placas de aço para processamento em chapas grossas de aplicação na indústria naval desde 1992. O grau de qualificação permite atender a mais de 95% do consumo de chapas grossas de aços carbono de diferentes graus na indústria de fabricação e de reparos de navios.A experiência e a credibilidade adquiridas pela CST-Arcelor Brasil na fabricação e no fornecimento de placas para a indústria naval são alguns dos diferenciais da Companhia, que já obteve quatro certificações junto às entidades classificadoras LRS (Lloyd´s Register of Shipping - Inglesa), KRS (Korean Register of Shipping - Coreana), BV (Bureau Veritas – Francesa) e ABS (American Bureau of Shipping – Americana) nos graus de qualidade A, B e D. Além disto, encontra-se em processo final de certificação junto a outras três importantes entidades: DNV (Det Norske Veritas – Norueguesa), GL (Germanischer Lloyd - Alemã) e RINA (Registro Italiano Navale - Italiana). As estruturas navais precisam apresentar características especiais que possam garantir que uma embarcação suporte, ao longo dos anos, em suas rotas, as mais diversas condições atmosféricas (calor, frio, pressão e impacto). Pela certificação, a CST-Arcelor Brasil comprova que seu processo produtivo e seu produto estão de acordo com as normas específicas exigidas pela indústria naval.Na prática, isso significa dizer que o aço da Companhia tem especificações de composição química, de propriedades mecânicas, de sanidade interna e de qualidade de superfície adequadas aos graus de qualidades, segundo os padrões das normas das Classificadoras.As bobinas a quente da CST-Arcelor Brasil são fornecidas nas espessuras de 6,30 a 16 mm e larguras de até 1.880 mm. As chapas grossas originadas destas bobinas podem ser aplicadas em cascos e componentes da estrutura de navios, plataformas marítimas, barcaças, bóias e outras embarcações. A expectativa da Companhia é começar a atender pedidos ainda neste primeiro trimestre, consolidar o produto no mercado interno e, a partir daí, iniciar o fornecimento para clientes do mercado externo.Inicialmente, em parceria com a Belgo-Arcelor Brasil a CST-Arcelor Brasil irá introduzir este material no mercado interno. A Belgo-Arcelor Brasil irá comprar as bobinas a quente produzidas pela CST-Arcelor Brasil e, por meio de Centros de Serviços, transformá-las em chapas grossas com número de peças e dimensões conforme pedido de cada usuário.