Siderurgia

CSP terá US$ 390 mi em 2011

A Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP) receberá um total de US$ 390 milhões em investimentos durante o ano de 2011. O montante será repartido entre a Vale, a Dongkuk e a Posco, gigante da siderurgia mundial que agora integra o projeto, após assinar, ontem

Diário do Nordeste (CE)
08/11/2010 09:46
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A Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP) receberá um total de US$ 390 milhões em investimentos durante o ano de 2011. O montante será repartido entre a Vale, a Dongkuk e a Posco, gigante da siderurgia mundial que agora integra o projeto, após assinar, ontem, memorando de entendimentos com as outras duas sócias do empreendimento cearense. O valor que será convertido no ano que vem será rateado na mesma proporção de participação das companhias na planta.

 

 

 

A Vale entrará com 50% (US$ 195 milhões, previsto no Plano de Investimentos da brasileira divulgado na semana passada), a Dongkuk com 30% (US$ 117 milhões) e a Posco com 20% (US$ 78 milhões). As informações são do diretor de desenvolvimento setorial da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Eduardo Diogo. Conforme disse, a soma será utilizada para a compra dos 10% restantes do terreno da siderúrgica - área que será utilizada visando uma futura ampliação da planta e uma possível laminadora -, para o desenvolvimento do projeto de engenharia e para dar início à compra dos equipamentos do empreendimento do Pecém.
 
 
No momento, a CSP encontra-se na fase de terraplanagem do terreno, trabalho principiado em dezembro de 2009 e que deve ser concluído em maio do próximo ano. A construção da parte física da siderúrgica, entretanto, vai esperar um pouco mais e só deverá ser iniciada no "acender das luzes" de 2012. Para o ano seguinte é prevista ainda a montagem dos equipamentos, culminando com o início das operações do projeto cearense em 2014.
 
 
A entrada da sul-coreana Posco na CSP consolidada ontem, mas já cogitada pelo Diário do Nordeste desde fevereiro, deverá elevar o projeto da siderúrgica a um novo patamar. "Trata-se um dos maiores players do mundo em siderurgia. Somente no ano passado, a Posco gerou um pouco mais do que toda a quantidade de aço produzida pelo Brasil. Esse é o potencial. Além disso, ela é especializada em usinas integradas de grande porte - que operam as três fases básicas do processo produtivo: redução (transformação do minério de ferro em metal líquido), refino (transformação em aço líquido) e laminação (processamento dos semiacabados). Portanto, ela agrega muito ao projeto pelo seu ´know how´", explica Diogo.
 
 
Apesar de não acarretar em uma alteração do cronograma ou do projeto final, a terceira maior produtora de aço do mundo será responsável por todo o projeto de engenharia da planta, através de uma de suas subsidiárias. "Existe uma empresa do Grupo Posco que tem sua competência formada na parte de construção e engenharia. Então, toda a parte de construção da siderúrgica será coordenado pela Posco, que é quem tem a maior expertise no assunto", detalha o diretor da Adece.
 
 
Melhor lugar
 
 
Segundo o diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli, a entrada da Posco demonstra o interesse dos investidores internacionais em projetos no Brasil. "Entendemos que o Brasil é o melhor lugar para se produzir aço. Por isso, temos estimulado parcerias com nossos clientes para aumentar a produção no País", diz. Os próximos passos para a finalização da entrada da Posco no projeto da siderúrgica serão a negociação e a assinatura de acordo de acionistas, previstos para o início do próximo ano.
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