Folha de Pernamubuco
Ao contrário do que aconteceu no mercado americano, a crise econômica não atrapalhou a produção do etanol brasileiro. Enquanto nos Estados Unidos a turbulência econômica reduziu a produção do combustível, no Brasil, duas vertentes salvaram a produção: o crescimento do consumo nacional e o aumento de exportações para o mercado asiático. Hoje, os Estados Unidos respondem por 45% do consumo mundial de gasolina e são predominantes no mercado de etanol. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de maiores produtores mundiais do combustível.
De acordo com o diretor presidente da Açúcar Guarani, Jacyr Costa Filho, o consumo do etanol no Brasil compensou quase que inteiramente o déficit causado pela crise econômica. Além disso, mesmo após a turbulência econômica, um mercado promissor para o Brasil é o japonês. “O Japão não tem força de produção local, então eles investem no mercado brasileiro. Eles estão estudando como ter uma participação na produção e, por isso, o grande foco é o nosso etanol”, afirmou.
Segundo o diretor, ao contrário do Brasil, cuja implantação do programa de biocombustíveis visava a redução das importações de petróleo, diferentes objetivos norteiam as políticas em prol dos combustíveis renováveis nos Estados Unidos, União Européia e Japão. “Nestes países as ações norteiam a segurança energética, o estímulo ao desenvolvimento regional e nacional e a redução de impactos ambientais e globais”, destacou.
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