Estudo foi elaborado pela Hays.
Redação TN/ Ascom Hays
Instabilidade econômica e falta de mão-de-obra qualificada são as maiores preocupações de empregadores do setor de petróleo e gás da América Latina, cuja demanda por funcionários cresce a cada dia. É o que afirma o Oil & Gas Global Salary Guide da HAYS, estudo feito em parceria com o site inglês Oil & Gas Job Search.
Enquanto 2013 foi um ano relativamente calmo em relação a contratações tanto no Brasil quanto na Colômbia, o recrutamento está crescendo nas áreas de engenharia de geociências e submarina, em especial para gerentes de operações e projetos. Os dois países estão tentando reduzir a dependência em relação a trabalhadores internacionais, trazendo de volta profissionais nativos que estejam trabalhando em outras nações.
No Brasil, o governo estima que serão necessários 250 mil novos profissionais na área de Oil & Gas nesta década e já iniciou um programa para atrair e desenvolver 200 mil novos trabalhadores para a indústria. Apesar de ter uma população jovem crescente, ainda não está claro se haverá mão-de-obra treinada suficiente para preencher as necessidades do país, que crescem especialmente devido à exploração do pré-sal. O Oil & Gas Global Salary Guide prevê um influxo de 5 a 10 mil trabalhadores internacionais para o Brasil por ano.
Outros países da América latina estão investindo para ampliar seus ganhos no setor. O México aprovou legislação para abrir sua indústria de energia para investimentos estrangeiros com o objetivo de aumentar a produção do setor. A Argentina, por sua vez, relaxou a regulamentação na área para possibilitar a exploração do óleo de xisto, que tem o potencial de recuperar a autossuficiência energética do país aumentar o número de postos de trabalho do setor.
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