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Coppe inaugura novas instalações para pesquisas em óleo e gás

A Coppe/UFRJ inaugurou nesta quarta-feira (27), na Cidade Universitária, o Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica de Fluidos (NIDF), que inclui três laboratórios vinculados ao Programa de Engenharia Mecânica (PEM). Com foco no upstream, este é o primeiro n&

Redação/ Karolyna Gomes
27/03/2013 18:06
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A Coppe/UFRJ inaugurou nesta quarta-feira (27), na Cidade Universitária, o Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica de Fluidos (NIDF), que inclui três laboratórios vinculados ao Programa de Engenharia Mecânica (PEM). Com foco no upstream, este é o primeiro núcleo do Brasil a reunir em um só local um conjunto de laboratórios que estudam de forma complementar e integrada o processo de escoamento de óleo e gás.
 
O NIDF, que possui uma área de 5.400 m², é formado pelos laboratórios de Separadores Compactos (LSC), de Escoamento Multifásico em Tubulações (LEMT) e de Tecnologia de Engenharia de Poços (LTEP). Neles serão realizados estudos e ensaios relacionados a processos de perfuração, completação e intervenção de poços de petróleo, elevação artificial e separação primária. Esse trabalho beneficiará os esforços da Petrobras para aumentar sua produção de óleo e gás, desenvolvendo, por exemplo, processos que reduzam o tempo de separação óleo e água.
 
“Um dos diferenciais desses laboratórios é que todos eles são de elevado conteúdo acadêmico, pautados pelo mesmo princípio que deu origem à Coppe há 50 anos. Ou seja, aqui se faz engenharia com ciência, com alto grau de complexidade, o que requer conhecimento especializado e um altíssimo nível de qualificação”, afirmou Atila Freire, coordenador do NIDF e responsável pela implantação dos novos laboratórios.
 
"Temos hoje dois aspectos de imensa relevância nos contratos de concessão: as cláusulas de conteúdo local e de pesquisa e desenvolvimento. A inauguração desse espaço demonstra resultados e esses recursos devem continuar servindo para o crescimento e desenvolvimento do país", afirmou a superintendente adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, (ANP), Tatiana Moreira.
 
Os vários processos que estão embutidos na "elevação" do petróleo, desde o fundo do poço até o alto da plataforma, se encaixam nos estudos dos laboratórios - variação de pressão, quantidade de fluidos (água, óleo, gás, terra), como acontece a elevação dos fluidos à superfície, entre outros. Um dos destaques é o estudo de escoamento em poços horizontais. "Esses estudos eram feitos somente em universidades no exterior, e de forma bastante simplificada. Nós estamos projetando experimentos de alto conteúdo tecnológico que conseguem reproduzir fenômenos que não eram reproduzidos anteriormente, ou seja, os resultados são mais confiáveis e representam melhor a realidade da produção de petróleo", afirmou o professor de engenharia de petróleo da Coppe/UFRJ, Paulo Couto. "Desde 1980 essa indústria usa os poços horizontais para a fase de produção dos campos. Esses poços possuem produtividade maior pois possuem comprimento mais exposto ao reservatório e são mais caros, já que os mais longos precisam de novas tecnologias para perfuração. Então, caracterizar produção proveniente desses poços é de fundamental importância para caracterizar reservas", completou afirmando que para o pré-sal esse será um grande diferencial.
 
Além da Petrobras, o laboratório já atende clientes como BG, FMC, Baker Hughes, entre outros que atuam no mercado nacional.
 
O NIDF contou com investimento majoritário da Petrobras, por intermédio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os recursos adicionais foram repassados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
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