Nova Lei do Gás

Copergás está preparada para abertura do novo mercado de gás natural, diz Fabrício Bomtempo

Redação TN Petróleo/Assessoria
22/06/2021 13:26
Visualizações: 1106 (0) (0) (0) (0)

Institucional

As consequências da Nova Lei do Gás, que acaba de ser regulamentada em decreto do Governo Federal, serão positivas para a Copergás, avalia o diretor técnico-comercial da Companhia, Fabrício Bomtempo (foto). “Estamos preparados para a abertura do mercado. Tanto é que, no ano passado, abrimos uma chamada pública para selecionar um novo supridor. E já temos uma parceria firmada também com a Golar Power, para atender projetos do interior, como em Petrolina e Garanhuns. Em 2022, possivelmente já teremos três supridores de gás natural: a Petrobras, a Golar e a Shell”, afirmou.

A Golar participa do projeto que levará Gás Natural Liquefeito (GNL) ao Agreste Meridional (Garanhuns) e ao Sertão do São Francisco (Petrolina). Nos dois municípios, o combustível será regaseificado pela Golar e transferido à Copergás. Uma rede local da companhia pernambucana fará a distribuição para os clientes industriais, comerciais, residenciais e de GNV. A Shell foi a empresa selecionada na chamada pública e tem um contrato de suprimento sendo construído com a Copergás. Deve entrar em vigor em janeiro de 2022. Por enquanto, a Petrobras é hoje a única supridora de GN da Copergás.

“A demanda por gás natural é cada vez maior, principalmente das indústrias, e a entrega da infraestrutura para o gás para todo o Estado vem sendo uma estratégia importante do nosso trabalho de atender essas empresas. Com a abertura do mercado, mais o Estado ganha com esse produto avançando, a Copergás participa desse movimento e a gente amplia a lista de diferenciais de Pernambuco para atrair negócios”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio.

“Pernambuco fez o dever de casa. A Copergás está preparada para essa nova fase, e mais: é pioneira na busca de novos supridores e de novas formas de levar o gás natural ao interior do Estado. Trata-se uma estratégia que se integra ao trabalho do governador Paulo Câmara para aumentar a competitividade do interior, levando à infraestrutura do GN e criando a oportunidade para atrair novos empreendimentos. O gás natural é essencial hoje para muitos segmentos da indústria”, argumentou o diretor-presidente da Copergás, André Campos.

Divulgação

Análise – A previsão é que a Nova Lei do Gás aumente a concorrência no setor, provoque redução dos preços e traga expansão da rede de transporte de gasodutos, medidas capazes de elevar o consumo de gás no Brasil. “À medida que surgem novos supridores, há a possibilidade de ampliar a concorrência. Isso pode gerar preços mais vantajosos para o último elo da cadeia do setor, que somos nós, da distribuição, responsáveis pelo atendimento aos usuários finais”, analisou o diretor técnico-comercial, Fabrício Bomtempo.

Bomtempo destaca também o fato de que a lei vai “destravar o processo de construções de gasodutos de transporte”. No formato anterior, as construções só poderiam ocorrer mediante concessão da União. Agora, basta uma autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa do mercado é que, havendo a demanda e um empreendedor interessado, o processo ocorre com maior celeridade e menos interferência governamental, viabiliza mais concorrência e pode ter efeito sobre os preços. “No caso da Copergás, nós temos um planejamento agressivo de expansão da nossa rede de gasodutos, que deve crescer cerca de 60% nos próximos cinco anos”, disse Fabrício. “Prevemos construir 100 km por ano, mas à medida que haja preços mais competitivos a gente pode ter um plano mais arrojado, com uma expansão maior”.

O impacto alcança também os gasodutos interestaduais, que empregam rede de tubulação de maior diâmetro. Nesse caso, o Nordeste pode ser um grande beneficiado com a expansão. “A lei cria mais incentivos para que haja crescimento da malha de transporte. Nossa rede interestadual de transporte de gás ainda é muito incipiente. Aqui no Nordeste, por exemplo, ela se restringe à faixa litorânea”, ressaltou Fabrício.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Descarbonização
EPE lança análise sobre a Descarbonização do E&P brasile...
13/06/25
Firjan
No lançamento do Anuário do Petróleo no Rio, empresários...
13/06/25
Oferta Permanente
ANP realiza 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão n...
13/06/25
Negócio
ANP fará consulta e audiência públicas sobre atualização...
12/06/25
RenovaBio
ANP aprova nova norma para certificação de biocombustíveis
12/06/25
E&P
ANP aprova resolução com requisitos para cumprimento do ...
12/06/25
Bahiagás
Luiz Gavazza destaca expansão da Bahiagás e protagonismo...
12/06/25
Evento
SP Offshore 2025: segunda edição impulsiona nova fase da...
12/06/25
ANP
PRH-ANP: resultado final da edição 2025 será divulgado e...
12/06/25
Pessoas
Ana Lia Ferrero é a nova CEO da Prime Energy
11/06/25
Energia Eólica
Complexo Eólico Ventos de São Zacarias é inaugurado na d...
11/06/25
Parceria
ORPLANA e IAC firmam parceria para inovação e sustentabi...
11/06/25
Internacional
Brasil recebe o principal evento global de hidrogênio a ...
11/06/25
Pré-Sal
ABB vai fornecer elétrica e automação para próxima geraç...
10/06/25
Fertilizantes
Petrobras produz primeiro lote de ARLA 32 na Ansa, em Ar...
10/06/25
Evento
Fenasucro & Agrocana 2025 reforça compromisso ambiental ...
10/06/25
Internacional
Petrobras apresenta declaração de interesse em blocos ex...
10/06/25
Firjan
Edição especial do Anuário do Petróleo no Rio, da Firjan...
09/06/25
E&P
ANP publica painel dinâmico de atividades e investimento...
09/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahia Oil & Gas Energy consolida sua relevância para o setor
09/06/25
Mercado
ANP altera formato para acompanhamento ao vivo das reuni...
09/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22