No último dia da Rio Oil & Gas, a cooperação entre National Oil (NOCs) Companies e International Oil Companies (IOCs) foi abordada em um painel que contou com a participação do CEO da Norse Energy, Kjetil Solbraekke, do Vice Presidente da BP Brasil, Ivan de Araújo Simões Filho e do Gerente Ex
Da RedaçãoNo último dia da Rio Oil & Gas, a cooperação entre National Oil (NOCs) Companies e International Oil Companies (IOCs) foi abordada em um painel que contou com a participação do CEO da Norse Energy, Kjetil Solbraekke, do Vice Presidente da BP Brasil, Ivan de Araújo Simões Filho e do Gerente Executivo da Área de Negócios Internacional da Petrobras, Samir Awad.
Para o CEO da Norse Energy no Brasil, Kjetil Solbraekke, a cooperação, sobretudo através de joint venturesa, faz parte da natureza do negócio de E&P. Durante sua palestra, Solbraekke falou sobre a importância da atuação de diferentes players como força de garantir o ambiente competitivo e o fortalecimento da indústria nacional.
“Fatores que foram fundamentais para o desenvolvimento do setor na Noruega e acredito que devam ser importantes também para o Brasil”, afirmou.
Segundo o executivo, é a diversidade de empresas que garante ao país mais oportunidades e a circulação de um maior número de idéias. “Garante também o acesso de pequenas companhias à cadeia produtiva”, destacou, acrescentando que o ambiente competitivo ajuda a reduzir custos e incrementar o volume de reservas. “Uma indústria nacional forte é a chave para o sentimento de independência de qualquer país”, avaliou. “O Brasil tem uma oportunidade única de se transformar em um das mais importantes províncias offshore do mundo”, disse. “No entanto, isso só será possível com a continuidade das operações entre as empresas”.
“Se não houver colaboração entre empresas estatais e internacionais, ficará difícil atender e até mesmo manter a demanda crescente”, comentou o Vice Presidente da BP Brasil, Ivan de Araújo Simões Filho. “E com o pré-sal, as nossas necessidades serão bem maiores. No que diz respeito à cooperação, não existe resposta fácil. É preciso entender as necessidades de cada país e fazer os devidos arranjos e investimentos”.
"Não basta uma empresa estatal ou privada, chegar em um país e tentar implantar seu modo de trabalho sem conhecer a cultura local, como as pessoas se comportam e trabalham”, afirmou o gerente executivo da Petrobras para América do Norte, África e Eurásia, Samir Awad. “Neste sentido, a empresa não tem que somente aportar recursos financeiros e investir em tecnologia. É preciso ter o conhecimento humano daquele povo”, disse.
O gerente lembrou que cada empresa visa obter o melhor resultado para o seu contrato, no entanto, além disso, é fundamental proporcionar o desenvolvimento da população do país em que está atuando.
“Sócio não é inimigo”, concluiu.
Fale Conosco
22