Petróleo

Contratos tem 4ª queda seguida

Jornal do Commercio
04/09/2008 07:30
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Os contratos futuros de petróleo caíram pela quarta sessão consecutiva em Londres e Nova York, ontem (3), uma vez que o furacão Gustav falhou em provocar extensos danos à infra-estrutura de petróleo dos EUA no Golfo do México. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo para outubro caíram US$ 0,36 (0,33%) e fecharam a US$ 109,35 por barril. Incluindo as transações do sistema eletrônico Globex, a mínima foi de US$ 107,22 e a máxima de US$ 110,30.

 

Em Londres, no sistema eletrônico da ICE Futures, os contratos de petróleo Brent para outubro caíram US$ 0,28 (0,26%) e fecharam a US$ 108,06 por barril. A mínima foi de US$ 106,17 e a máxima de US$ 108,40. Também contribuiu para a queda dos preços o persistente fortalecimento do dólar, que subiu para a máxima em nove meses frente ao euro, segundo traders e analistas.

 

As avaliações das companhias de petróleo após a passagem do furacão Gustav mostraram poucas evidências de danos significativos à infra-estrutura da região. Muitos disseram que planejam retomar a produção em alguns dias. Embora algumas refinarias estejam perto de reiniciarem sua atividade, muitas permanecem inativas em virtude da falta de energia em grandes áreas da Louisiana.

 

 

O petróleo bruto "definitivamente parece que vai ficar sob pressão e testar os US$ 100 por barril em algum ponto", disse Justin Fohsz, broker da Starsupply GFI. "Todos estão falando que os danos do furacão (Gustav) não foram tão ruins quanto as do Katrina", acrescentou.

 

O dólar seguiu em alta frente ao euro, reduzindo a atratividade das commodities com preços denominados na moeda americana como hedge cambial.

 

O euro caiu para seu nível mais baixo desde janeiro diante de novos sinais de enfraquecimento econômico na Europa. O euro chegou a escorregar para US$ 1,4384 na mínima intraday, de US$ 1,4510 no final da tarde de ontem em Nova York.

 

"O dólar tem se firmado", disse Bart Melek, estrategista global de commodities da BMO Capital Markets in Toronto.

 

"As pessoas continuam a desfazer aquelas operações vendidas a descoberto em dólar, comprados em commodities, e com a economia dos EUA ainda em dificuldade e a Europa apresentando uma leitura negativa continuarão a existir preocupações no lado da demanda da equação", acrescentou.

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