Hidrovia

Contrato para estudos e remoção do Pedral do Lourenço no Rio Tocantins

A obra irá garantir a navegabilidade do Rio Tocantins (PA) - entre os municípios de Marabá e Tucuruí - durante todos os meses do ano.

Assessoria MT/Redação
16/06/2016 18:13
Contrato para estudos e remoção do Pedral do Lourenço no Rio Tocantins Imagem: Divulgação/Maurício Quintella Visualizações: 314 (0) (0) (0) (0)

Nesta quinta-feira (16/6), o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella (foto), e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, assinam, em Marabá (Pará), o contrato e a ordem de serviço para a elaboração dos estudos, projetos básico e executivo que irão viabilizar o derrocamento do Pedral do Lourenço, uma formação rochosa situada no rio Tocantins, que impede a navegação da hidrovia, localizada entre a ilha do Bogéa e Santa Terezinha do Tauri, em Itupiranga, no sudeste paraense. O trecho de pedras tem 43 quilômetros de extensão.

A obra proporcionará o aumento da navegabilidade da hidrovia do rio Tocantins-Araguaia e facilitará o escoamento da produção agrícola, pecuária e mineral do Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás e Mato Grosso, que tem o Porto de Vila do Conde e a região do baixo Amazonas como destino. O porto tem posição privilegiada em relação ao mercado europeu e ao norte-americano, além de possuir capacidade operacional, estimada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, de 20 milhões de toneladas para o ano de 2025.

A navegação permanente na Hidrovia vai contribuir para acelerar o desenvolvimento socioeconômico da região e pode beneficiar também projetos financiados pelo Ministério da Integração Nacional como, por exemplo, pelos Fundos de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Nordeste (FDNE) e do Centro-Oeste (FDCO), importantes instrumentos de promoção do investimento regional no Brasil. As ações dos fundos são desenvolvidas nas áreas de atuação das Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), do Nordeste (SUDENE) e do Centro-Oeste (SUDECO).Vencedora da licitação, realizada em fevereiro deste ano, a empresa DTA Engenharia Ltda será responsável pela retirada de uma cadeia de pedras da região, favorecendo a utilização das eclusas da barragem do Tucuruí mesmo em períodos de estiagem. Assim, o projeto irá garantir a navegabilidade durante os dozes meses do ano, inclusive entre os meses setembro e novembro, quando o nível do rio baixa. A abertura do canal de 140 metros de largura permitirá o fluxo de embarcações em um trecho de aproximadamente 500 quilômetros, do município de Marabá ao porto de Vila do Conde, em Barcarena.

A obra viabilizará o tráfego contínuo de embarcações e comboios, desde Marabá até a foz do rio, favorecendo o transporte de grãos, do Norte e do Centro-Oeste brasileiro. Com isso, o governo espera uma redução do custo do transporte e aumento da competitividade dos produtos brasileiros no exterior, com integração aos modais ferroviário e rodoviário.

Vale destacar que o transporte hidroviário é mais econômico e sustentável, porque reduz custos e diminui a emissão de poluentes ao retirar as carretas das rodovias. Um comboio de 150 metros de comprimento, com capacidade de 6 mil toneladas, equivale a 172 carretas de 35 toneladas de capacidade. Entretanto, atualmente, apenas 5% da carga no País é transportada por hidrovias.

Assim, este empreendimento representa mais um passo em direção ao aperfeiçoamento do transporte hidroviário brasileiro.

Sobre o Pedral - Localizado entre a Ilha do Bogéa e Santa Terezinha do Tauri, no Pará, o Pedral do Lourenço tem 43 quilômetros de extensão. Com o seu derrocamento, a expectativa é que o tráfego de embarcações e comboios seja continuamente viável em um trecho de 500 km que vai de Marabá até o porto de Vila do Conde, em Barcarena. Após a remoção das rochas, será aberto um canal navegável de cerca de 140 metros de largura no trecho.

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