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Diário de PernambucoOs contratos para transferência da tecnologia que será utilizada pelo estaleiro Atlântico Sul será assinado na próxima quinta-feira, 27, na Coréia do Sul, pelos representantes do consórcio homônimo e da Samsung. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Valença, seguirá com o grupo. Segundo ele, a comitiva viaja já nesta segunda e passará pelo menos dois dias conhecendo o estaleiro coreano. O Atlântico Sul está orçado em US$ 220 milhões e começa a ser construído em setembro. Apenas a instalação deve significar o crescimento de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) pernambucano.
A Samsung não será um sócio do projeto, mas um parceiro técnico. Um fornecedor da tecnologia, lembrou o secretário. Ele disse também que o consórcio deve apresentar em breve o layout do projeto.
O presidente do Porto de Suape, Matheus Antunes, disse que cerca de 50% da infra-estrutura para o estaleiro está concluída. As obras, que incluem dragagem e construção de um acesso rodoferroviário, estão orçadas em R$ 90 milhões. Antunes acredita que o restante ficará pronto até o final do primeiro semestre de 2007. Ele destacou ainda que a estrutura do estaleiro poderá ser levantada em paralelo.
Na última semana, a Transpetro confirmou o consórcio Atlântico Sul como vencedor para construção dos dez Suezmax, o principal lote da licitação de 26 navios promovida pela estatal. Todo o lote saiu por US$ 1,21 bilhão. Mais de R$ 2,6 bilhões. O contrato deve ser assinado nos próximos dias.
Quando esse contrato for assinado, o consórcio terá 36 meses para entregar a primeira embarcação, lembrou Matheus Antunes. Os 18 meses iniciais devem ser gastos na construção do estaleiro. De acordo com o diretor de Indústria Naval da Camargo Corrêa, Carlos Camerato, os trabalhos começam em setembro ou outubro. Cada petroleiro fabricado em Suape terá um custo médio de US$ 120,9 milhões, sendo que o primeiro custará à Transpetro US$ 127,5 milhões e o último, US$ 116,2 milhões. Durante o período de construção, o estaleiro vai demandar 150 mil toneladas de concreto, 50 mil toneladas de cimento, 12 mil toneladas de aço e 6 mil toneladas de estruturas metálicas.
Fonte: Diário de Pernambuco
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