Agência Petrobras
O coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Sergio Rodrigues Alonso, defendeu, hoje (4/12), em Brasília, o fortalecimento da política de conteúdo local como base do desenvolvimento sustentável das nações, inclusive do Brasil.
A palestra foi realizada durante o Diálogo sobre o Setor Extrativo e o Desenvolvimento Sustentável: fortalecendo a cooperação público-privada no contexto da Agenda Pós-2015, organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Ministério de Minas e Energia.
Os benefícios trazidos pela indústria de petróleo e gás para as comunidades, por meio dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), foi um dos destaques.
O APL consiste num grupo de fornecedores que são desenvolvidos, numa mesma região geográfica, para atender às necessidades de bens e serviços no entorno de grandes complexos industriais. Segundo Alonso, esta política tem gerado emprego e renda para a população das áreas envolvidas, por meio de oportunidades não somente no setor de petróleo, mas em outras áreas correlatas de bens e serviços que se beneficiam do contexto de APL. “A economia brasileira é composta, em maioria, por micro, pequenas e médias empresas que conseguem, por meio do Prominp, oportunidades de suprimento para diversos ramos da atividade industrial. A partir disso, surgem chances para empresas de serviços de alimentação, de ensino, de pequenos reparos de equipamentos, limpeza industrial, entre outras, desenvolvendo as comunidades no entorno dos estaleiros, das refinarias e das indústrias”, exemplifica.
A sustentação desta política em longo prazo também foi tema do debate, principalmente no sentido de incentivar e qualificar empresas e profissionais para atender ao mercado externo. “As políticas de conteúdo local serão mais eficazes dependendo de como os países vão capitalizar as oportunidades para as comunidades locais com vistas à sustentabilidade da atividade econômica. A ideia é que as políticas de conteúdo local possam ser revistas no futuro à medida que as indústrias nacionais atinjam padrões internacionais de competitividade”, salienta Alonso.
Na última quarta-feira (3/12), o gerente executivo de Responsabilidade Social da Petrobras, Armando Tripodi, participou do painel de abertura que abordou a cooperação público-privada no contexto da Agenda Pós-2015.
O Diálogo sobre o Setor Extrativo e o Desenvolvimento Sustentável: fortalecendo a cooperação público-privado no contexto da Agenda Pós-2015 acontece até a próxima sexta-feira e conta com participantes das indústrias de petróleo, gás e mineração; associações de representações de indústrias; representantes de governos; da Organização das Nações Unidas (ONU); de instituições financeiras; organismos internacionais; universidades e instituições de direitos humanos; e da sociedade civil.
Durante o evento, são debatidos temas como o crescimento local, a geração de empregos, a preservação do meio ambiente, a promoção de desenvolvimento social, os direitos humanos e a inclusão. Ao final das atividades, os participantes dos três setores – público, privado e sociedade civil – deverão formar uma rede para troca de informações e monitoramento dos compromissos firmados durante o encontro.
O evento é patrocinado pela Petrobras e tem o objetivo de melhorar a compreensão de como o setor extrativo pode contribuir para a realização das principais prioridades do desenvolvimento, articuladas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Petrobras e PNUD
A Petrobras atua em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para implantar o projeto Movimento ODM Brasil 2015 – Desenvolvimento de capacidades, de justiça econômica sustentável e promoção de boas práticas para o alcance dos Objetivos do Milênio no Brasil.
O patrocínio ao evento Diálogo sobre o Setor Extrativo e o Desenvolvimento Sustentável está alinhado à política de Responsabilidade Social da Petrobras, que prevê a promoção dos direitos humanos e da cidadania, com respeito à diversidade humana e cultural, não permitindo a discriminação, o trabalho degradante, o trabalho infantil e escravo e contribuindo para a redução das desigualdades sociais.
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