Redação TN Petróleo/Assessoria
Pelo sétimo mês consecutivo, o segmento Veicular bate recorde de consumo de gás natural no Amazonas. Em outubro, a demanda por GNV ultrapassou pela primeira vez os 21 mil m³/dia. Os dados são da Cigás.
Com este desempenho, a comercialização do combustível acumula alta de 28,59% nos primeiros 10 meses do ano, no comparativo com o mesmo período de 2020. Em relação ao mês anterior (setembro), a variação foi de 6,6% e quanto a outubro do ano passado, a alta foi ainda mais considerável, chegando a 59%.
Sucessivos aumentos nos preços de outros combustíveis (gasolina, etanol e diesel) somados à economia decorrente do uso do gás natural veicular – conciliando diferença de preço e melhor autonomia do GNV por quilômetro (Km) rodado – são apontados como os fatores responsáveis pelo aumento da demanda por GNV no mercado amazonense.
Análise de dados levantados pela ANP, a partir das variáveis preço e autonomia, indicam que a economia proporcionada pelo uso do GNV no bolso dos motoristas em comparação com a gasolina pode chegar a 42% e em relação ao etanol atingir um percentual ainda maior: de 50%.
Em se tratando apenas da análise de autonomia, com um litro de gasolina é possível rodar 10 quilômetros e com um de etanol, o deslocamento é de até 7 quilômetros. Enquanto que o veículo abastecido com gás natural veicular pode se deslocar por até 11 quilômetros no perímetro urbano com 1m³ de GNV.
O gás natural veicular também prolonga a vida útil do veículo porque não queima o óleo e nem produz impurezas no motor. E por se tratar do combustível fóssil menos poluente, o aumento de seu uso contribui para a melhoria da qualidade do ar, com impacto positivo sobre o meio ambiente.
“O GNV proporciona um conjunto de vantagens que vai além do preço vendido ao consumidor, prolonga a vida útil do veículo e impacta positivamente no meio ambiente. Sem contar que, o veículo convertido para uso de GNV, passa a ter mais uma alternativa de combustível para os usuários”, explica o diretor técnico-comercial da Cigás, Clovis Correia Junior.
Campanha “Faça a Conta. Use GNV!” Para contribuir com a expansão do mercado de gás natural veicular, a Cigás está promovendo a campanha “Faça a Conta. Use GNV!”. A iniciativa prevê a concessão de 250 bônus no valor de R$ 4 mil a taxistas, motoristas de aplicativo e frotistas que tenham realizado a conversão e regularização de veículos a GNV. Para participar, a indicação é que os interessados façam a leitura completa e minuciosa de todo o regulamento da campanha, disponível no endereço eletrônico: www.usegnv.cigas-am.com.br. A razão é garantir que todos os procedimentos solicitados sejam cumpridos para evitar desclassificação.
A Cigás disponibiliza os seguintes canais de comunicação para esclarecimentos sobre a campanha: 98420-7876 (Whatsapp), atendimento telefônico pelo número 117, e o e-mail usegnv@cigas-am.com.br.
Demanda geral e de outros segmentos O consumo total de gás natural no Amazonas, de janeiro a outubro deste ano, alcançou a média de 5,202 milhões de m³/dia. A elevação foi de 6,3% no tocante a igual período de 2020.
A geração de energia a partir de gás natural teve alta considerável nos primeiros 10 meses. A média de GN comercializado para o segmento termelétrico foi de 4,9 milhões de m³/dia, variação de 5% frente ao mesmo período do ano anterior.
“Um aspecto significativo é que o segmento termelétrico é responsável por 94,3% da parcela de gás natural consumido no Amazonas. Este combustível propicia a geração de energia elétrica para a capital e os municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Coari e Codajás”, frisa o diretor-presidente da Companhia, René Levy Aguiar.
O segmento residencial também apresentou crescimento, alcançando alta expressiva de 156,7% no consumo de gás natural ante ao período de janeiro a outubro de 2020. Por seu lado, o segmento comercial, que atende shoppings, restaurantes, academias e mais recentemente, o Hospital Delphina Aziz, entre outros estabelecimentos comerciais, atingiu consumo 36% superior ao registrado nos 10 primeiros meses de 2020. Na sequência, o segmento industrial alcançou a média de 156 mil m³/dia de volume demandado, no mesmo período de referência – aumento de 23,79%.
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