Investimentos

Construção de píer custará pelo menos US$ 30 mi em Pecém

<P>O objetivo é viabilizar o funcionamento de uma unidade de regaseificação de Gás Natural Liqüefeito (GNL) com capacidade para cerca de 6 milhões de metros cúbicos por dia.<BR><BR>Representantes do Governo do Estado e da Petrobras discutiram o projeto em reunião realizada na última quinta-...

Diário do Nordeste(Cristiane Bonfim)
15/08/2006 00:00
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O objetivo é viabilizar o funcionamento de uma unidade de regaseificação de Gás Natural Liqüefeito (GNL) com capacidade para cerca de 6 milhões de metros cúbicos por dia.

Representantes do Governo do Estado e da Petrobras discutiram o projeto em reunião realizada na última quinta-feira no Rio de Janeiro. Ainda não há prazo para que o píer zero seja concluído, mas a expectativa é que as obras durem cerca de 18 meses.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Régis Dias, não é possível estimar datas para a assinatura do contrato com a Petrobras nem para o início das obras no porto. A previsão da empresa é que o projeto entre em operação em fevereiro de 2009, aproximadamente daqui a 30 meses.

O governo avalia que só a usina siderúrgica Ceará Steel terá demanda de cerca de 1,8 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia. As térmicas da Endesa e da Petrobras consumiriam outros 2,5 milhões de metros cúbicos diários.

ESTRUTURA - O diretor de desenvolvimento comercial da CearáPortos, Sérgio Kuntz, explica que, além do píer, estruturas como braços de descarregamento de gás e a interligação do píer até o local de distribuição do produto pela Petrobras serão necessários.

Kuntz, que também participou da reunião com a equipe técnica da Petrobras no Rio de Janeiro, disse que ainda não foram definidos quem serão os países fornecedores do insumo. Caso o píer 0 não fique pronto a tempo, a unidade de regaseificação pode compartilhar o píer 2 com o terminal de tancagem que vai ser transferido do Mucuripe para o Pecém.

A unidade de regaseificação permite que o produto seja transportado na forma líquida (GNL) por navio. Uma outra embarcação ancorada no Pecém, que tem capacidade tanto para estocar quanto para regaseificar, transforma novamente o produto para a forma gasosa. Através de braços de descarregamento e gasodutos, o gás natural chegará até o setor de distribuição da Petrobras e aos consumidores finais.

PROCESSO - O gás natural é submetido à temperatura de - 162º C e transformado em estado líquido (GNL). Esse processo faz com que 600 metros cúbicos de gás natural tornem-se apenas um metro cúbico de GNL, o que facilita o transporte.

As unidades de regaseificação no Ceará e no Rio de Janeiro devem diminuir a dependência do insumo importado da Bolívia. O Plano de Negócios 2007-2011 divulgado pela Petrobras no dia 1º de agosto estima que o investimento da empresa na infra-estrutura do Pecém seja de US$ 40 milhões.

Iniciativa semelhante será realizada na Baía da Guanabara para viabilizar outra unidade de regaseificação com capacidade para 14 milhões de metros cúbicos por dia. A empresa estima investir US$ 140 milhões nesse projeto que deve funcionar a partir de fevereiro de 2009.

Fonte: Diário do Nordeste(Fortaleza,CE)-Cristiane Bonfim

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