<P>A construção desse cais foi iniciada no final de 2001 e paralisada três vezes, sendo a última no início de 2003. Nessa etapa, quando o investimento no projeto chegou a cerca de R$ 50 milhões, foram colocados alguns pilares e providenciada a dragagem de 4 milhões de m³ de areia.<BR><BR>Ap?...
Gazeta MercantilA construção desse cais foi iniciada no final de 2001 e paralisada três vezes, sendo a última no início de 2003. Nessa etapa, quando o investimento no projeto chegou a cerca de R$ 50 milhões, foram colocados alguns pilares e providenciada a dragagem de 4 milhões de m³ de areia.
Após a última paralisação, o governo de Pernambuco fez várias tentativas de retomar o empreendimento, todas fracassadas por causa do contingenciamento de verbas federais. O projeto estatal de Suape tem ainda um saldo de restos a receber do Orçamento Geral da União (OGU) de 2005 no valor de R$ 15 milhões.
A administração da estatal trabalha com a expectativa de receber estes recursos ainda em 2006. Já o OGU de 2006 define um investimento de R$ 46 milhões para o complexo. A retomada do projeto continua sob a responsabilidade das construtoras baianas Norberto Odebrecht e OAS.
A liberação chegou a ser recentemente anunciada pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. A previsão agora é de conclusão dos trabalhos em nove meses. A expectativa é que até o final do primeiro semestre de 2007 o cais esteja em operação, afirma Alexandre Valença.
O cais 4 de Suape será o primeiro terminal de granéis sólido do complexo, viabilizando projetos de peso no setor graneleiro, com os moinhos da Bunge Alimentos e M. Dias Branco. O cais pode ser utilizado ainda para movimentação de milho, conferindo mais competitividade para o forte setor avícola nordestino, e para a movimentação da safra de açúcar do Nordeste, destaca o presidente da estatal Suape, Matheus Antunes.
Depois da conclusão, o cais será licitado através de concorrência pública para a construção de um terminal graneleiro. Com 15,5 metros de profundidade, poderá receber navios de grande porte, com até 14,5 metros de calado e capacidade superior a 100 mil toneladas de porte bruto (TPB).
Segundo os executivos da estatal que administra a área, o terminal de granéis sólidos de Suape terá importância estratégica para a logística regional e receberá boa parte das cargas transportadas pela ferrovia Transnordestina, cujo primeiro trecho, entre os municípios de Salgueiro e Missão Velha, já está em construção.
Esta linha da ferrovia vai trazer grãos do sul do Piauí e do Maranhão para os portos de Suape e Pecém (CE). A Transnordestina, essencial para a redução dos custos de transporte na região, tem previsão de entrada em operação até 2009.
Fonte: Gazeta Mercantil(Ângelo Castelo Branco)
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