Redação/Assessoria Firjan
A Firjan considera a conclusão das negociações entre Mercosul e os países da Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), ocorrida no último dia 23, em Buenos Aires, um outro importante marco para o comércio internacional e para a inserção da indústria fluminense nas cadeias globais de valor. Formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, o EFTA é um bloco econômico que representa um mercado de U$S 400 bilhões em importações, aproximadamente.
O acordo entre os dois blocos poderá mudar o cenário atual de fluxo de comércio entre Brasil e os países do EFTA. Isso porque no período de 2014 a 2018 a corrente de comércio do Brasil com o bloco foi negativa em 36%. O Rio de Janeiro seguiu a tendência com a corrente de comércio negativa, no mesmo período, em 66%. Especificamente em 2018, o estado fluminense exportou US$ 32 milhões e importou US$ 389 milhões para os países do bloco, mostrando uma balança comercial deficitária com potencial de melhora com o novo acordo.
Essa negociação se insere na atual política econômica e comercial dos países integrantes do Mercosul com vistas a alcançar novos parceiros para fomentar e diversificar as relações comerciais. Essa é uma oportunidade para a indústria fluminense alcançar novos mercados, com melhores tarifas, e assim se tornar mais competitiva.
Uma análise completa e aprofundada do impacto do acordo depende da divulgação do texto negociado e das concessões. Assim, a perspectiva é de ampliação das oportunidades comerciais, melhoria no ambiente de negócios e maior atratividade de investimentos externos para o Brasil, e em especial para o estado do Rio de Janeiro, contribuindo para a retomada do caminho do crescimento econômico.
Certamente esse cenário terá reflexos no estado do Rio de Janeiro, permitindo o fortalecimento das condições de competitividade da indústria fluminense e a retomada do crescimento no comércio internacional.
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