Comperj

Complexo pode fazer Brasil ganhar US$ 2 bi com petróleo

<P>O Complexo Petroquímico Integrado do Rio de Janeiro (Comperj), investimento de US$ 8,4 bilhões que a Petrobras fará no Estado, poderá fazer com que o Brasil deixe de perder cerca de US$ 2 bilhões anuais com a exportação de petróleo. O cálculo faz parte de um estudo elaborado por pesquisa...

Jornal do Commercio - RJ
09/01/2007 00:00
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O Complexo Petroquímico Integrado do Rio de Janeiro (Comperj), investimento de US$ 8,4 bilhões que a Petrobras fará no Estado, poderá fazer com que o Brasil deixe de perder cerca de US$ 2 bilhões anuais com a exportação de petróleo. O cálculo faz parte de um estudo elaborado por pesquisadores do Programa de Planejamento Energético da COPPE, que chegou a ser premiado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e apresentado há cerca de dois anos ao Grupo Ultra, parceiro da Petrobras no projeto.

O estudo, que permanecia até o momento sob sigilo contratual, demonstra que o óleo que será processado pelo Comperj - proveniente do campo de Marlim, na Bacia de Campos - é exportado a um valor que varia entre US$ 10 a US$ 20 mais barato do que o preço pago ao barril negociado no mercado internacional, devido a sua qualidade inferior.

Segundo o professor Alexandre Szklo, um dos autores do trabalho, com o Comperj, o óleo terá um maior valor agregado, substituindo importações de produtos petroquímicos. O empreendimento foi projetado para processar 150 mil barris por dia, e produzir eteno, propeno, aromáticos e petroquímicos de segunda geração, além de diesel, coque de petróleo e nafta. A previsão dos pesquisadores é de que o retorno dos U$ 8 bilhões que serão investidos na implantação do projeto seja obtido num prazo máximo de cinco a dez anos.

O complexo contribuirá para uma relação mais adequada entre a oferta e a demanda de petroquímicos no país, que hoje importa cerca de 30% da nafta consumida nas centrais petroquímicas, explica Szklo, ressaltando que a demanda por petroquímicos básicos cresce entre 5% e 7% ao ano, enquanto a de gasolina cresce entre 1% e 2%, e a do diesel, entre 2% e 3%.

Somente com a produção de eteno - subproduto do petróleo e matéria-prima para a produção de polímeros, que são transformados em plástico -, prevista na casa dos 1,2 mil toneladas, o professor estima que a Petrobras terá uma receita adicional de US$ 4,2 milhões a mais por mês, pelo fornecimento de insumos para a produção de bens de consumo final, como automóveis e eletrônicos.

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

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