Em entrevista coletiva na sede da Petrobras, nesta sexta , dia 5 de março, para anunciar a assintura dos acordos relacionados a implementação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) , o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, confirmou que a empresa, de fato, d
Em entrevista coletiva na sede da Petrobras, nesta sexta , dia 5 de março, para anunciar a assintura dos acordos relacionados a implementação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) , o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, confirmou que a empresa, de fato, decidiu ampliar a capacidade das unidades de refino do Comperj.
Segundo ele, serão duas unidades com capacidade de refinar 165 mil barris por dia, a primeira entrando em operação em setembro de 2013 e a segunda cerca de dois anos depois. O próprio Paulo lembrou que o conceito inicial do Comperj é de quatro anos atrás e o cenário mudou e pede mais oferta de diesel e de querosene de aviação.
Costa espera para a semana que vem a aprovação, pela diretoria, do contrato para a construção da unidade de coqueamento retardado, que deverá custar R$ 1,89 bilhão.
As renegociações para o fechamento dos três contratos para os módulos de equipamentos do Comperj, segundo Paulo, significaram uma economia de R$ 2,6 bilhões em relação às três propostas apresentadas inicialmente.
Cerimônia - O evento de segunda-feira em Itaboraí promete ser bastante concorrido, com paresença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida. Representando a Petrobrás estará o diretor de abastecimento da companhia Paulo Roberto Costa. Lula terá uma agenda cheia no estado do Rio de Janeiro, incluindo a inauguração, no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de Complexo de Saúde, na Rocinha. Até o final da sexta-feira não havia confirmação da presença da ministra Dilma Housseff, nem
Os contratos a serem assinados na segunda-feira refrem-se à construção das unidades de destilação atmosférica a vácuo e hidrocraqueamento catalítico (a primeira a ser construída nas refinarias da Petrobras) do Complexo. A unidade de destilação atmosférica e a vácuo custará R$ 1,1 bilhão para a estatal, enquanto a unidade de hidrocraqueamento catalítico sairá por R$ 1,46 bilhão.
Na oportunidade também será firmado aditivo contratual com a Cedae (companhia estaudal de águas do Rio de Janeiro) e acordo de cooperação entre o ministério das Cidades, o mnistério de Minas e Energia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), a Caixa Econômica Federal e a Petrobras.
Com a empresa estadual de águas, o aditivo contratual é para a construção de adutora pela Petrobras, tendo como contrapartida o fornecimento de água tratada pela Cedae para as obras do Comperj. Durante a construção do complexo a vasão de água será de 50 litros por segundo, e a mesma para o município de Porto das Caixas(localizada na região de Itaboraí) . O convênio envolve R$ 52 milhões. Após a conclusão da obra, a unidade vai passar a destinar os 100 litros por segundo de água para Itaboraí.
Já o acordo de cooperação envolvendo os ministérios citados anteriormente, o BNDES e a Caixa, tem como objetivo viabilizar a atuação dos participantes, de forma articulada, para o planejamento, detalhamento e coordenação de ações e investimentos voltados à promoção do desenvolvimento, com inclusão social e responsabilidade socioambiental, no âmbitos das administrações municipais do Consórcio Intermunicipal da Região Leste Fluminense (Conleste).
O acordo prevê a viabilização de projetos de infraestrutua urbana e social, saneamento, transporte, educação e habitação. Como lembrou o ministro Márcio Fortes , também presente na coletiva de hoje (sexta-feira) na sede da Petrobras, esse acordo de cooperação mostra que todos estão atentos para as transformações que a região vai sofrer com a implantação do Comperj.”Há uma preocupação com o que deve ocorrer em termos de migração, com as mudanças que vão acontecer nos 12 municípios da região”
Sobre o Comperj – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – está sendo construído numa área de 45 milhões de metros quadrados localizada no município de Itaboraí, com investimentos previstos em torno de US$ 8,38 bilhões. A produção de resinas termoplásticas e combustíveis consolidará o Rio de Janeiro como grande concentrador de oportunidades de negócios no setor, estimulará a instalação de indústrias de bens de consumo que têm nos produtos petroquímicos suas matérias-primas básicas e irá gerar cerca de 212 mil empregos diretos, indiretos e efeito renda, em âmbito nacional. Com início de operação previsto para 2012, o Comperj tem como principal objetivo aumentar a produção nacional de produtos petroquímicos, com o processamento de cerca de 150 mil barris/dia de óleo pesado nacional.
Atualmente, a produção de petroquímicos é feita através do processamento da nafta, em três polos do país: Polo Petroquímico de Camaçari – Braskem (BA), Polo Petroquímico de São Paulo – PQU (SP) e Polo Petroquímico do Sul – Copesul (RS). Além disso, no Polo Gás Químico do Rio de Janeiro – Riopol – os petroquímicos são extraídos do processamento do gás natural.
O Comperj transformará diretamente e num único local, o petróleo em resinas plásticas e outros produtos petroquímicos de uso variado. O Comperj promoverá uma transformação ainda mais completa do petróleo, fornecendo ao mercado e à sociedade produtos de grande utilidade, que tornam a vida mais confortável e prática: os plásticos e outros produtos petroquímicos, que hoje são encontrados em qualquer residência, escritório, automóvel e no campo.
O empreendimento prevê a geração de mais de 200 mil empregos diretos, indiretos e por “efeito-renda”, durante os cinco anos da obra e após a entrada em operação; todos em escala nacional
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