BNamericas
A comissão de energia e minas da Assembléia Nacional da Venezuela aprovou na quarta-feira (26/04) 21 empresas mistas (joint-ventures) formadas entre a petroleira estatal venezuelana, a PDVSA, e companhias energéticas privadas, disse a BN americas o presidente da Assembléia, Ángel Rodríguez.
Segundo o parlamentar, a aprovação foi conquista por unanimidade com votos dos 11 legisladores que forma a comissão e seria um passo mais para a aprovação definitiva da Assembléia Nacional, em sessão plenária.
A Assembléia se reúne novamente nos dias 2 e 4 de maio e o tema poderia ser votado em qualquer uma das datas, defendeu o parlamentar. A aprovação destas empresas mistas parecia ser segurio, dado que é uma iniciativa governamental e a Assembléia Nacional é quase 100% oficialista.
As empresas de risco compartidos produzem hoje mais de 300 mil barris por dia de petróleo, segundo o artigo publicano na quinta-feira no diário de Caracas El Universal. Na maioria destes empreendimentos conjuntos, a PDVSA tem 60% de participação, ainda que em alguns a participação chegue a 80%.
Representantes da petroleira espanhola Repsol YPF, da petroleira anglo-holandesa Shell, da venezuelana Suelopetrol e de outras várias petroleiras privadas que mantém convênios de risco compartilhado com a PDVSA têm manifestado para a BNamericas que esperam um aumento da produção de pelo menos 10% este ano devido a estes acordos.
A PDVSA e seus sócios estão definindo os pressupostos de exploração e produção e a aprovação final deveria entregar-se dentro de um mês.
A francesa Total e a italiana Eni se negaram a assinar acordos de risco compartilhado por seus campos petroleiros, cujo controle terminou nas mãos da PDVSA.
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