Grupo de Trabalho foi criado para estudar normas de segurança para terminais.
Assessoria Porto de Santos/RedaçãoA Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) recebeu nesta terça-feira (14.06) uma reunião do Grupo de Trabalho de Prevenção de Sinistros (GT-PS) da Comissão Local das Autoridades Anuentes do Porto de Santos (CLAPS). O grupo foi criado em fevereiro para debater as medidas de prevenção de acidentes de grandes proporções na área do Porto de Santos.
A reunião iniciou com a apresentação do chefe do posto da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) em Santos, Daniel Alves dos Santos. Ele falou sobre o levantamento de dados para elaboração de novas normas de segurança para a serem adotadas na região do cais santista. “Estamos criando um novo modelo de gestão de cargas perigosas”, explicou.
De acordo com as novas determinações a serem implantadas após estudos do GT-PS, os contêineres de cargas perigosas terão um arquivo de dados localizado fora dos terminais. Já está em operação um telefone, para emergências portuárias, que aciona o Corpo de Bombeiros. Ao mesmo tempo em que as equipes são acionadas, os bombeiros já vão receber, por meio de um aplicativo de mensagens (por exemplo, o WhatsApp), os dados do contêiner sinistrado e a melhor rota de acesso ao local. “As informações estão armazenadas de forma segura, somente podendo ser usada por ocasião de sinistro”, reforçou o representante da ANTAQ.
Plano de Auxílio Mútuo
A reunião tratou também das atividades do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) do Porto de Santos, que também terá uma nova norma, obrigando a participação de todos os terminais. O gerente de Segurança do Trabalho da Codesp, Ernesto Henriques da Costa Junior, enfatizou a necessidade do engajamento das instituições que atuam na região portuária de Santos: “O PAM é de todos, temos que torná-lo um orgulho da sociedade santista”, disse. O sub-coordenador do PAM, Hemerson Braga, apresentou o trabalho feito nos últimos meses para adequar o PAM às necessidades levantadas pelo GT-PS. Foram levantadas questões de recursos humanos, logísticos e materiais, para maior segurança do Porto de Santos.
A reunião foi fechada pelo presidente da Codesp, Alex Oliva, que parabenizou os membros do grupo de trabalho e demais representantes das instituições que estão participando do levantamento. “Nossa intenção é ter medidas para prevenir os acidentes. Vamos atender, no que for nossa responsabilidade, as necessidades do PAM, para que essas demandas sejam efetivadas no menor tempo possível”, disse Alex Oliva.
A CLAPS é composta por, além de representantes da Codesp, pela Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Polícia Federal, Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A reunião desta terça-feira contou com a presença também de integrantes do Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros do
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