Porto de Santos

Começa implosão da Pedra de Itapema nesta quarta

As implosões de Itapema seguirão os mesmos procedimentos adotados com a Pedra de Teffé. A Docas pretende realizar as explosões em dias alternados. Poderá haver mudanças no cronograma apenas por problemas em equipamentos ou condições clim&a

A Tribuna
09/11/2011 11:46
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A Codesp anunciou para a manhã desta quarta-feira (9) as implosões da Pedra de Itapema, localizada em frente ao Forte de Itapema, na Margem Esquerda (Guarujá) do Porto de Santos, na direção do Armazém 12. O tráfego na via aquaviária é interrompido durante os trabalhos de detonação a fim de garantir a segurança de embarcações e trabalhadores.

A previsão é que a primeira implosão ocorrerá entre 8h30 e 11h30, quando o tráfego de navios já estará bloqueado. As interdições acontecerão sempre por três horas, mesmo procedimento adotado durante a derrocagem (retirada) da Pedra de Teffé, que terminou no último dia 26. A paralisação é programada para os horários em que a maré está baixa, pois é quando há menos passagens de navios pelo complexo. Neste mês, as interdições ocorrerão pelamanhã e à tarde.

A Docas pretende realizar as explosões em dias alternados. Poderá haver mudanças no cronograma apenas por problemas em equipamentos ou condições climáticas desfavoráveis. A estimativa da Secretaria de Portos (SEP), responsável pela obra, é que o serviço seja concluído até o próximo dia 26.

A etapa seguinte será a retirada dos pedregulhos (resultado das detonações) de Itapema e Teffé. As duas rochas serão totalmente removidas até 20 de fevereiro de 2012, conforme programação estipulada pela pasta federal. Ao todo, serão retirados 20 mil metros cúbicos de Teffé e 11 mil metros cúbicos de Itapema. Na extração, serão utilizadas dragas tipo clamshell (com garras em forma de concha) ou backhoe (retroescavadeira). Os fragmentos serão colocados em balsas ou batelões.


Procedimentos

As implosões de Itapema seguirão os mesmos procedimentos adotados com a Pedra de Teffé. O trabalho será realizado ela draga Yuan Dong 007, que possui dez torres de perfuração e foi construída especialmente para a atividade. Antes que o serviço fosse iniciado, a Codesp afirmou que foram vistoriados o Forte de Itapema e a estação das barcas de Vicente de Carvalho.

Para garantir a integridade das edificações situadas a até 500 metros e o ecossistema marinho, serão emitidos novamente sinais sonoros antes das implosões, alertando quem estiver nas imediações da rocha.

A explosão é a última fase da derrocagem. A primeira é a perfuração da pedra, realizada com um GPS. Normalmente são feitos de 15 a 20 furos na rocha, dependendo da largura dos orifícios. O próximo passo é a inserção dos explosivos, que é feita por umamangueira. A quantidade de material é calculada por um engenheiro de minas, deforma que atenda as determinações da lei brasileira.

A empresa responsável pela obra é a Ster Engenharia Ltda., que venceu a licitação realizada pela Codesp. A firma apresentou a melhor proposta, no valor de R$ 25,5 milhões.

A derrocagem é necessária para permitir o alargamento do canal de navegação, de 150 para 220 metros.
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