Inflação

Combustível e aço puxam IGP-M para 0,82%

FolhaNews/Valor Econ
30/11/2004 00:00
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O aumento generalizado dos combustíveis levou a inflação de novembro a mais do que dobrar no Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). O indicador apurou alta de 0,82% em novembro. No mês passado, a alta havia sido de 0,39%. O Índice de Preços do Atacado (IPA) avançou para 0,99% com a maior pressão dos combustíveis e com a nova rodada de aumento de preços do setor siderúrgico. No mês anterior, o IPA havia subido 0,44%. O indicador representa 60% da composição do IGP-M.
O preço dos combustíveis subiu 5,32% no atacado. A alta não se concentrou apenas no diesel e na gasolina, que já tiveram dois aumentos anunciados pela Petrobras desde outubro. Os óleos combustíveis registraram alta de 10,15% e o álcool etílico hidratado, de 10,85%. Outros combustíveis como o querosene para motores também registrou alta expressiva, de 10,14%.
As pressões no atacado concentraram-se basicamente nos bens intermediários, que subiram 2,38%. As matérias-primas brutas, com destaque para as agropecuárias, registraram queda de 1%.
Os produtos agrícolas continuaram a fazer o papel de moderadores da inflação no atacado, embora tenham reduzido o fôlego na queda dos preços. Neste mês, eles registraram deflação de 1,5%. Em outubro, havia sido de -1,98%. Os preços de legumes e frutas recuaram 6,76%.
A influência da alta do aço no ano pode ser verificada no Índice Nacional de Custos da Construção (INCC), que passou de 0,95% em outubro para 1,01% em novembro. O grupo materiais e serviços foi o principal responsável pelo avanço, com alta de 1,64%. Entre os produtos com maior variação de preço, destacam-se o aço, com 4,13%, e os tubos, eletrodutos e conexões em aço e ferro galvanizado, que subiram 4,25%.
No varejo, a inflação apurou um resultado bem maior do que o do mês passado. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,30%, ante alta de apenas 0,05% em outubro, o menor patamar em quatro anos.
Mais uma vez, o aumento dos combustíveis teve influência decisiva na formação do índice. O álcool combustível subiu 9,56% e a gasolina, 3,03%. Com o aumento, o grupo transportes registrou alta de 1,51%.
Além disso, a segunda parcela do reajuste de telefonia fixa acelerou a inflação no grupo habitação, que teve alta de 0,57%. A tarifa de telefone residencial para assinatura e pulsos avançou 2,46%.
No ano, o IGP-M acumula alta de 11,59% e nos últimos 12 meses, de 12,28%.

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