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Com receita de US$ 1,2 bilhão, Subsea 7 segue em plena expansão no primeiro trimestre de 2023

Cerca de US$ 500 milhões da carteira de pedidos estão relacionados a contratos de longo prazo para PLSVs (Pipe Laying Support Vessel) no Brasil

Redação TN Petróleo/Assessoria
15/05/2023 13:28
Com receita de US$ 1,2 bilhão, Subsea 7 segue em plena expansão no primeiro trimestre de 2023 Imagem: Divulgação Visualizações: 1060 (0) (0) (0) (0)

A Subsea 7 encerrou o primeiro trimestre do ano com boa performance operacional e financeira. Entre janeiro e março, a empresa alcançou receita de US$ 1,2 bilhão, o que representa crescimento de 4% no comparativo com igual período do ano anterior. O aumento da receita reflete o forte avanço de 18% nas unidades de negócios Subsea e Convencional da companhia. O EBITDA ajustado, este ano, atingiu US$ 107 milhões, um incremento de 9% em relação ao primeiro trimestre de 2022. 
 

A carteira de pedidos global seguiu consistente com registro de US$ 9,7 bilhões, uma ampliação de 9% em relação aos três primeiros meses do ano passado. Desse montante, cerca de US$ 500 milhões estão relacionados a contratos de longo prazo para PLSVs (Pipe Laying Support Vessel) no Brasil. A entrada de novos pedidos continuou favorável com uma marca de US$ 1,9 bilhão no primeiro trimestre de 2023, sendo US$ 1,2 bilhão em novos contratos e US$ 700 milhões de escalonamento. 
 

Segundo John Evans, CEO Global da Subsea 7, os resultados apontam que a empresa está no caminho certo para alcançar todas as metas traçadas para este ano. "Os resultados do primeiro trimestre de 2023 estão dentro do esperado. Nossa carteira de pedidos continuou expandindo nesse período, fechamos contratos em energia eólica submarina e offshore, e a licitação segue muito ativa em ambos os negócios. O contínuo aumento da demanda de nossos clientes está em linha com a nossa expectativa de retornar a uma margem média de EBITDA ajustado de 15 a 20% nos próximos quatro anos", explica Evans.
 

De acordo com o executivo, o sólido desempenho financeiro da Subsea e Convencional foi sustentado, principalmente, pelo progresso em projetos como o campo de gás Sakarya, na Turquia. "Após 31 meses desde a descoberta inicial de gás na área do campo, o projeto é uma prova da forte e bem-sucedida colaboração entre a Turkish Petroleum e a SLB, nossa parceira na Subsea Integration Alliance" prossegue Evans.
 

Na unidade de negócios Renováveis, os navios Seaway Aimery e Seaway Moxie operaram na instalação de cabos no complexo eólico holandês formado por quatro parques offshore, o Hollandse Kust Zuid. Já o Seaway Strashnov esteve em doca seca, conforme planejado, durante a maior parte do trimestre, e retomou as operações nas fases A&B do parque eólico Dogger Bank, na Inglaterra, no final de março.
 

Brasil 

Hoje, no Brasil, a companhia possui aproximadamente uma dezena de ativos e mais de 1.400 pessoas contratadas atuando nos três principais campos do pré-sal. O award de Bacalhau  Búzios 8, seguindo os projetos Bacalhau e Mero 3, consolidou o portfólio de projetos EPCI (engenharia, aquisição, construção e instalação) na Região Brasil. Com extensa área total de 74 mil m², a Spoolbase em Ubu, no Espírito Santo, foi reativada, devido ao alto volume de demanda. 
 

"Após uma fase desmobilizada, a base de Ubu retomou, este mês, as atividades e fez o primeiro carregamento no navio Seven Vega, que vai operar no campo Bacalhau. A nova instalação tem 2.276 m de comprimento e possui equipamentos ainda mais modernos e ecoeficientes. Além disso, todas as máquinas utilizadas para soldagem têm uma tecnologia própria da Subsea7. Este ano, vamos bater o nosso recorde de atividade histórica no Brasil, mantendo o foco na execução confiável de cada fase dos projetos, para garantir a segurança em todas as atividades", destaca Daniel Hiller (foto), Vice-Presidente da Subsea 7 Região Brasil.
 

A expectativa global da Subsea 7 é que a receita e o EBITDA ajustados sejam superiores aos registrados em 2022, embora este ano marque um período de reinvestimentos nos negócios Subsea e Renováveis. A estratégia de reinvestir posiciona o Grupo para uma forte geração de caixa e prevê retorno do excesso de capital aos acionistas, no próximo ano e além.

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