Termelétrica

Com a capacidade 1.672 MW, é inaugurada a primeira UTE GNA I, no Porto do Açu

Redação TN Petróleo/Assessoria
30/09/2021 12:27
Com a capacidade 1.672 MW, é inaugurada a primeira UTE GNA I, no Porto do Açu Imagem: Divulgação Visualizações: 1971

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o governador do Estado do Rio de Janeiro, Claudio Castro, participaram nesta quinta-feira (30/09) da inauguração da UTE GNA I, primeira usina termelétrica a gás natural da GNA - Gás Natural Açu, joint venture formada pela Prumo Logística, bp, Siemens e SPIC Brasil. Prestigiaram o evento, Sandoval de Araújo Feitosa e Helvio Guerra, diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Simone Araujo, diretora da  Agência Nacional do Petróleo (ANP), Carla Machado, prefeita de São João da Barra, além de senadores, deputados e do diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke, e seus acionistas.  

Localizada no Porto do Açu, região norte do Estado do Rio, a UTE GNA I é a maior usina a gás natural em operação no Sudeste e a segunda maior do Brasil. Seus 1.338 MW de capacidade instalada representam, aproximadamente, 9% de toda a capacidade da geração térmica a gás natural disponível hoje no Sistema Elétrico Brasileiro. A usina opera em ciclo combinado com aproximadamente 30% de eficiência energética, o que garante um custo mais baixo e um menor nível de emissões, se comparada à maioria das usinas em operação. Em 16/09, a UTE GNA I recebeu autorização para iniciar operação comercial e já está contribuindo para a segurança energética do Sistema Interligado Nacional (SIN).  

O projeto da UTE GNA I conta também com Terminal de GNL, o primeiro de uso privado do Brasil, onde está atracada a FSRU BW MAGNA, com capacidade para armazenar e regaseificar até 28 milhões de m3 de gás por dia, além de uma linha de transmissão de 345 kV conectada ao SIN. O empreendimento recebeu cerca de R$ 5 bilhões em investimentos, gerou mais de 12 mil empregos e renda, sem reportar nenhum acidente com afastamento ao longo de mais de três anos de obras, contabilizando mais de 25 milhões de horas sem acidentes com afastamento. 

“Esse momento é de grande alegria para todos nós da GNA e nossos acionistas. A GNA I é um projeto grandioso por natureza e de vital importância para o país: são 25 anos de PPAs, 1.338 MW de capacidade instalada, a partir do gás natural, uma fonte confiável, flexível e estratégica para a segurança energética do país. Deixo aqui meu agradecimento às mais de 12 mil pessoas que ajudaram a colocar esse projeto de pé, aos nossos acionistas, ao suporte de nossos financiadores, bem como o apoio dos órgãos reguladores e institucionais nas esferas federal, estadual e municipal, que estiveram junto conosco no enfrentamento da maior crise sanitária da história”, afirmou Bernardo Perseke (foto), diretor-presidente da GNA 

Durante a cerimônia, Perseke confirmou o início das obras da segunda termelétrica da empresa, a UTE GNA II, que será a maior do Brasil: “É com grande satisfação que comunico formalmente que iniciaremos as obras da GNA II, nossa segunda termelétrica a gás natural, que será a maior do Brasil e trará ainda mais segurança e resiliência ao setor elétrico brasileiro.  

Com 1.672 MW de capacidade instalada e previsão de mais de R$ 5 bilhões em investimentos, o empreendimento prevê a geração de mais de 5.5 mil empregos diretos no pico da construção, com prioridade para a mão de obra local.  

Juntas, a UTE GNA I e a UTE GNA II integram o maior parque de geração a gás natural da América Latina, com 3 GW de capacidade instalada, o equivalente ao consumo dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. A GNA conta ainda com 3,4 GW adicionais de expansão licenciada de seu parque termelétrico. Os planos de expansão da GNA contemplam ainda gasodutos terrestres e uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), atualmente em fase de licenciamento. 

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou o trabalho empregado na região. “Aqui em São João da Barra está o exemplo de como o trabalho, a confiança e a força desses agentes têm trazido resultados para transformar o nosso país em um lugar cada dia melhor para todos os brasileiros”, afirmou o ministro Bento Albuquerque. 

Já o governador Claudio Castro ressaltou que a inauguração da UTE GNA I é mais uma prova da recuperação do Estado do Rio e de que está saindo de um momento difícil. “Esse empreendimento já é um dos maiores do país e um orgulho para o Estado do Rio”, completou. 

Durante a inauguração, o ministro Bento e as demais autoridades visitaram a UTE GNA, além de conversar com colaboradores da empresa. 

Expansão

A GNA possui ainda licença ambiental para mais que dobrar a capacidade instalada, podendo chegar a 6,4 GW, o que permitirá o desenvolvimento de novos projetos termelétricos no Açu.  

A localização estratégica do Porto do Açu, próximo aos campos produtores de gás offshore, à malha de gasodutos terrestres e ao circuito de transmissão 500 kV de energia possibilitará a expansão do hub de gás e energia, a partir do recebimento, processamento e transporte do gás natural associado e da integração entre o setor de gás com setores elétrico e industrial, desempenhando papel relevante e estratégico no desenvolvimento socioeconômico do país nos próximos anos.  

Sobre a GNA  - A GNA – Gás Natural Açu é uma joint venture formada pela bp, Siemens SPIC Brasil e pela Prumo Logística, controlada pelo EIG Global Energy Partners, dedicada ao desenvolvimento, implantação e operação de projetos estruturantes e sustentáveis de gás natural e energia. A empresa constrói no Porto do Açu (RJ) o maior parque termelétrico a gás natural da América Latina.  O projeto compreende a implantação de duas térmicas movidas a gás natural (GNA I e GNA II) que, em conjunto, alcançarão 3 GW de capacidade instalada. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências. Além das térmicas, o projeto compreende um terminal de regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito) de 28 milhões de metros cúbicos/dia. 

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