Aviação

Com 429, Bell ingressa no mercado de óleo e gás

A Bell Helicopter, representada no mercado brasileiro pela TAM Aviação Executiva, líder do mercado de comercialização de aeronaves executivas no País, acaba de vender duas aeronaves modelo 429 para a Chevron. A encomenda, que será entregue no início do ano que vem, marca a entrada da Bell no

Redação
24/11/2010 17:01
Visualizações: 1368
A Bell Helicopter, representada no mercado brasileiro pela TAM Aviação Executiva, líder do mercado de comercialização de aeronaves executivas no País, acaba de vender duas aeronaves modelo 429 para a Chevron. A encomenda, que será entregue no início do ano que vem, marca a entrada da Bell no competitivo mercado de óleo e gás. 
 

“No momento em que o mercado brasileiro se prepara para receber a sua primeira encomenda do 429, o que deve acontecer no início de 2011, é uma excelente notícia saber que uma das maiores companhias petrolíferas do mundo tenha percebido o valor e o impacto do 429 em suas operações. Essa aeronave é desenhada com a mais moderna aviônica e pode operar sete dias por semana em condições duras e lugares de difícil acesso com uma confiabilidade e uma produtividade superiores”, afirma Leonardo Fiuza, diretor Comercial da TAM Aviação Executiva. 
 

Para Ken Kersker, responsável pelas operações da Chevron no Golfo do México, o upgrade da frota de helicópteros da companhia com o 429 vai permitir melhorar os índices de produtividade. “O fato de o Bell 429 já estar de acordo com os padrões da Oil and Gas Producers (OGP) tornou a nossa decisão mais fácil”, afirma o executivo, acrescentando que a Bell compreende os desafios e o negócio da indústria de petróleo.  
 

Dono da maior cabine da categoria bi-turbina leve, o Bell 429 transporta até sete passageiros, já que pode ser tripulado por apenas um piloto, mesmo nas piores condições meteorológicas. A flexibilidade de configurações da cabine possibilita montar até uma UTI aérea, levando dois médicos, enfermeiro e duas macas que podem entrar por uma enorme porta traseira opcional. 
 

Um dos segredos do 429 é a sua plataforma de aviônicos glass cockpit. Com telas digitais de LCD de última geração já na sua versão standard, a aeronave possui os mais modernos painéis da atualidade, com piloto automático de série de quatro eixos e homologação para single pilot IFR. O 429 é também o primeiro helicóptero do mundo certificado para o sistema de aproximação de pouso vertical em piloto automático, com rampa de até 9 graus a uma velocidade mínima de aproximação de 83 km/h e visibilidade de até 250 pés. Isso permite que o helicóptero faça aproximação automática para pouso em metrópoles densamente edificadas. 
 

“Com o WAAS, o 429 é guiado até o topo de um prédio no centro de uma metrópole em piloto automático. Isso reduz limitações de aproximação, pois permite fazê-la em ângulo mais restrito, diminui os custos de operação e traz mais segurança ao voo”, afirma Leonardo Fiuza, acrescentando que essa tecnologia possibilita pousos em helipontos localizados em centros urbanos mesmo com condições meteorológicas desfavoráveis e baixa visibilidade. “Normalmente, esses voos são desviados para áreas descampadas. Com o WAAS, más condições de visibilidade podem ser contornadas e os pousos mantidos para os helipontos, otimizando o tempo dos clientes”.  
 

A força dos motores também é destaque. Equipado com duas turbinas Pratt & Whitney PW207D1, com potência máxima contínua de 635 SHP cada, o 429 pode atingir, com carga máxima, 278 km/h. Vazio e ao nível do mar, essa velocidade aumenta para 285 km/h. 
 

Além disso, o Bell 429 é o primeiro helicóptero do mundo certificado pelo programa Maintenance Steering Group (MSG) - 3. Novo conceito em programas de manutenção, o MSG-3 entende esse desafio como um todo que engloba um sistema e seus equipamentos e não apenas componentes. Além de melhorar a segurança operacional das aeronaves, isso simplifica o gerenciamento e a logística da manutenção, que serão feitas de acordo com as horas voadas, mas de uma forma mais ampla e abrangente, contemplando sistemas, ao invés de itens, como ocorre hoje para diversos modelos de aviões. 
 

O preço estimado da aeronave, que já está certificado pelas autoridades aéreas dos Estados Unidos, Canadá e Europa e aguarda para breve a sua certificação no Brasil, é de US$ 5,8 milhões (preço FOB-EUA para este ano, antes de impostos). 
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