<P>A Codesp planeja ampliar a fiscalização no tráfego de veículos no porto. A estatal pedirá reforço da Polícia Militar (PM) para coibir ações de vandalismo e infrações, além de retomar as discussões com a Prefeitura de Santos para criar um órgão de trânsito destinado à região dos ...
A TribunaA Codesp planeja ampliar a fiscalização no tráfego de veículos no porto. A estatal pedirá reforço da Polícia Militar (PM) para coibir ações de vandalismo e infrações, além de retomar as discussões com a Prefeitura de Santos para criar um órgão de trânsito destinado à região dos armazéns, denominado informalmente como CET Portuária.
As medidas foram anunciadas ontem, durante a reunião do Comitê de Logística do porto, realizada na sede da Codesp. Segundo o diretor de Infra-estrutura da Docas e coordenador dos trabalhos do comitê, Paulino Moreira Vicente, a necessidade de um maior controle no tráfego é urgente, principalmente porque ‘‘estamos próximos do começo da safra agrícola, quando há um aumento substancial na circulação de caminhões’’.
Vicente afirmou que o primeiro passo será firmar um convênio com a PM para ampliar a participação da corporação nas ações no porto. Segundo ele, ‘‘nos últimos três meses, a PM não tem mais atuado junto com a Guarda Portuária (Gport) na fiscalização do tráfego’’. Amanhã, deve haver um encontro com agentes da corporação para discutir a parceria.
De acordo com o diretor, desde o início do ano, têm sido mais frequentes os atos de vandalismo e as manobras proibidas no porto. O problema tem causado até prejuízos à Docas. No ano passado, a estatal instalou um novo sistema de sinalização. Até hoje, porém, cerca de 50% das placas haviam sido destruídas.
‘‘A Codesp precisou comprar novas placas, que custaram R$ 50 mil. A entrega deve ser feita até o final do mês e a fixação, dez dias depois’’, explicou Vicente.
TRÂNSITO
Além do reforço da PM, outra ação discutida no Comitê foi sobre a retomada das negociações entre a Codesp e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da Prefeitura de Santos, a fim de criar uma unidade específica para supervisionar o trânsito no cais. Segundo o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, Sérgio Aquino, a volta dos entendimentos foi determinada pelo ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito.
A criação da CET Portuária havia sido debatida no ano passado. Mas o projeto foi suspenso devido a uma orientação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que vetou o gerenciamento do novo órgão pela GPort, por não considerá-la uma entidade com poder de polícia. Para Aquino, a negativa se deu porque a Guarda pretendia assumir exclusivamente o controle das ações.
A proposta original previa que a CET cuidaria da sinalização e da semaforização do sistema viário na região dos armazéns, além de treinar os agentes da GPort que formariam a CET Portuária. Seriam estes que fiscalizariam e poderiam aplicar eventuais multas na área do cais.
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