Santos

CNT defende investimentos em acessos ao porto

<P>A eliminação de gargalos nos acessos ao cais santista deve ser prioridade do Governo Federal, afirma o diretor-executivo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Bruno Batista. Convidado a expor na reunião de hoje, do Comitê de Logística do Porto de Santos, as obras consideradas pel...

A Tribuna - SP
18/11/2008 00:00
Visualizações: 193 (0) (0) (0) (0)

A eliminação de gargalos nos acessos ao cais santista deve ser prioridade do Governo Federal, afirma o diretor-executivo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Bruno Batista. Convidado a expor na reunião de hoje, do Comitê de Logística do Porto de Santos, as obras consideradas pela entidade mais importantes para melhoria da logística local, o especialista afirma que o complexo precisa receber investimentos urgentemente.

Para Batista, quando se definem obras em rodovias e ferrovias, os resultados deságuam em Santos. Mas não adianta melhorar os resultados operacionais por estes modais, se há estrangulamento no porto.

O Rodoanel de São Paulo seria um exemplo, na visão do especialista. Quando concluído, o arco permitirá que os caminhões cheguem mais rapidamente e em maior volume à Baixada Santista, apesar de não haver infra-estrutura adequada na região para receber mais carga. Este é um dos motivos de a CNT destacar a relevância da construção das avenidas perimetrais, que eliminarão o cruzamento rodoferroviário na área interna do porto.

A Confederação analisa que o Brasil necessita de R$ 280 bilhões em investimentos em logística para eliminar todos os gargalos existentes hoje. Apesar disso, eles anunciam um PAC com R$ 58 bilhões até 2010. Há uma distância muito grande entre a necessidade real e os investimentos previstos. Esta situação, segundo o especialista, provoca dificuldades às empresas transportadoras de valores.

Batista destacou ainda a importância do aprofundamento do canal de navegação do porto. Para ele, o calado atual, de 12 a 14 metros, é muito pouco, o que torna a questão emergencial, assim como o alargamento, que permitirá a navegação em duplo sentido.

De acordo com o diretor-executivo da CNT, o porto perde muito em desempenho por não haver possibilidade de navegação de dois navios simultaneamente pelo canal do estuário. Só se pode quantificar o custo sofrido pela perda de eficiência, pelo fato de o navio ficar esperando para atracar no cais. Há outros custos que não podem ser mensurados, como os decorrentes de perdas de contratos.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22