Visita

CNAAA recebe visita de delegação canadense

Na última quarta-feira (30/09), a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto recebeu a visita de uma delegação canadense liderada pelo Cônsul Geral do Canadá, Charles Raymon Larabie e pela gerente de Desenvolvimento de Negócios do Consulado Geral, Lucette Leite. O grupo - integrado por nove pes

Redação
06/10/2009 12:47
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Na última quarta-feira (30/09), a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto recebeu a visita de uma delegação canadense liderada pelo Cônsul Geral do Canadá, Charles Raymon Larabie e pela gerente de Desenvolvimento de Negócios do Consulado Geral, Lucette Leite. O grupo - integrado por nove pessoas, entre elas representantes de empresas canadenses prestadoras de serviços e pelo Diretor da Canadian Nuclear Association - CNA, Steve Coupland - veio ao Rio de Janeiro para participar da International Nuclear Atlantic Convention - INAC 2009 e aproveitaram a oportunidade para conhecer as usinas de Angra.

 

No Centro de Informações, os visitantes assistiram, pela manhã, ao vídeo institucional explicativo da Eletronuclear e seguiram para visitar as instalações da Usina Angra 2, onde tiraram dúvidas sobre o funcionamento do sistema. Durante o almoço, os envolvidos demonstraram satisfação com o passeio. O Cônsul comentou que foi sua primeira visita à uma usina nuclear, exaltando a importância do Programa Nuclear Brasileiro e o sucesso das usinas Angra 1 e 2 como exemplo mundial. Na parte da tarde, o grupo foi conheceu o simulador de Angra 2 e o Laboratório de Monitoração Ambiental.



Os empresários demonstraram grande interesse nas obras de Angra 3, uma oportunidade de estabelecer negócios e trocar experiências entre os dois países. Dave Pendlebury, diretor de Fabricação da E. S. FOX Constructions, especializada na construção de estruturas metálicas em escala industrial, localizada na região dos Grandes Lagos, em Ontário, se mostrou entusiasmado com a possibilidade de fornecer material para a construção da usina. Já o engenheiro ambiental Bruce Rodgers, diretor da EcoMetrix Inc - firma que presta consultoria no setor de meio ambiente-, disse estar encantado com a Mata Atlântica que cerca a região das usinas e não escondeu a vontade de fazer negócios com os brasileiros.

 

A representante brasileira do Consulado, Lucette Leite, resumiu o entusiasmo do país em estabelecer uma relação no setor nuclear entre os dois países afirmando que "a participação canadense na INAC 2009 e a visita às usinas Angra 1 e 2 são apenas o primeiro passo, já que existe muito a ser apresentado, discutido e trocado em termos de conhecimento, experiências, desenvolvimento de linhas de pesquisa e parcerias". Em 2008, 15% de toda energia do Canadá foi gerada por usinas nucleares, o que, por si só, reflete a importância desse setor para o país.  "O desafio é mostrar ao Brasil que há muito mais no Canadá para ser explorado e aos canadenses que o Programa Nuclear Brasileiro se estende além de Angra 1 e Angra 2", disse Lucette.

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