Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
Durante a primeira sessão de CEO Talks da Rio Pipeline 2023, nesta terça-feira (08/08), o Diretor de Comercialização, Logística e Mercados da Petrobras, Claudio Romeo Schlosser, abordou a necessidade de transformação da indústria de energia e destacou a importância de inserção das novas tecnologias nos processos da companhia em direção ao futuro. “É possível estimar que, em 2050, o óleo e o gás terão uma participação ainda mais importante na nossa matriz energética. É um desafio muito grande, mas o momento é alvissareiro para que surjam novas oportunidades”, afirmou.
Para o executivo, a mudança de cenário vem sendo impactada pela logística de dutos no país. “No passado, era interessante a construção de dutos no litoral. Às vezes, era preciso substituir cabotagem e enfrentar a dificuldade de modernização dos portos. Como conseguiríamos abastecer o mercado em um país com um litoral tão extenso? Mas, hoje, a realidade é completamente diferente, porque revertemos tudo isso. A pujança do agro e da geração de um PIB relevante apontam para a direção do centro do país, o que nos leva a considerar que o duto é extremamente competitivo, é seguro e tem uma pegada de carbono praticamente 90% abaixo de alternativas de modais de transporte”, ressaltou.
COBERTURA RIO PIPELINE 1° DIA
Além de participar da sessão especial mediada pelo presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, Schlosser representou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, na cerimônia de abertura do evento, que contou com a participação do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Rodolfo Henrique Saboia, do secretário de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, Hugo Leal e do senador Laércio Oliveira (PP-PE).
A Petrobras terá participação de destaque ao longo da programação da Rio Pipeline 2023, que termina nesta quinta-feira (10/08). Os profissionais da empresa também estarão envolvidos em três sessões especiais, um workshop e 17 trabalhos técnicos que irão aprofundar o entendimento da abertura do mercado de gás no Brasil, discutir a expansão do setor com a entrada de novos agentes e abordar a confiabilidade e competitividade da indústria.
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