Eletricidade

Chuvas na Região Sul afastam riscos de racionamento de energia no país

Dados são do ONS.

Agência Brasil
21/07/2014 17:18
Chuvas na Região Sul afastam riscos de racionamento de energia no país Imagem: Deposit Photos Visualizações: 834 (0) (0) (0) (0)

 

As condições favoráveis na Região Sul - onde vem sendo observadas alterações acima das médias históricas nas bacias dos Rios Iguaçu e Jacuí e acima das médias dos Rios Paranapanema e Paraná - levam a melhora nas áreas de suprimento de energia do Sistema Elétrico Nacional e afastam ainda mais o risco de falta de energia elétrica no país – apesar das condições hidroelétricas desfavoráveis que vem se verificando nos subsistemas Nordeste,Sudeste e Centro-Oeste, em razão da falta de chuva.
O Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação de julho (PMO), divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), para a semana de 19 a 25 deste mês indica que o subsistema Sul continuará apresentando afluências (intensidade das chuvas e, consequentemente, da capacidade de gerar energia) em valores acima de sua média histórica.
Os dados divulgados pelo ONS indicam que os reservatórios do Sul fecharam o dia de ontem (20) em 93,28% de sua capacidade, aliada à capacidade dos reservatórios do subsistema Norte, em 89,22%.  Os dados compensam a situação desfavorável que vem enfrentando os reservatórios do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, que fecharam, respectivamente, em 33,75% e 34,82% de sua capacidade – com indicativo de recessão nas afluências para o restante do mês.
Mesmo com a melhora das condições do Sistema Elétrico, o ONS continua implementando uma política de operação energética que prioriza a preservação dos estoques armazenados nos reservatórios das usinas localizadas nas cabeceiras dos Rios Grande, Paranaíba e São Francisco. Para tal, vem explorando, prioritariamente, os recursos energéticos existentes nas regiões Norte e Sul, além daqueles disponíveis na Usina Hidrelétrica de Itaipu. Estes recursos energéticos vêm sendo complementados pelo parque gerador térmico existente no Sistema Interligado Nacional (SIN) formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da Região Norte.
A melhoria das condições do Sistema Elétrico Brasileiro já havia sido detectado na última reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, efetuada em meados deste mês, sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia, o Comitê, considerando o risco de déficit de 5%, concluiu pela existência de sobra estrutural de 5.500 magawatts médio (MW médios) para atender a carga prevista e que, portanto, “as condições de abastecimento do país estão asseguradas”.
Para o Comitê, “o aumento de temperatura do Oceano Pacífico e os ventos nos baixos e altos níveis da atmosfera, observados nesse período, indicam o estabelecimento do fenômeno El Niño, de intensidade moderada, implicando na continuidade das precipitações da Região Sul com valores normais ou superiores à média histórica”.
A estimativa leva em consideração critério estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Energética. Na nota divulgada após a reunião, o Comitê concluiu, ainda, que “o sistema elétrico apresenta-se estruturalmente equilibrado, devido à capacidade de geração e transmissão instalada no país, que continua sendo ampliada este ano com a entrada em operação de usinas, linhas e subestações em fase de conclusão, considerando-se tanto o critério probabilístico (riscos anuais de déficit), como as análises com as séries históricas de vazões, para o atendimento da carga prevista para 2014, da ordem de 67.000 MW de energia”.
Do ponto de vista da demanda, o PMO estima que a carga prevista para o mês de julho, no subsistema Nordeste, mantém a expectativa de crescimento de 3,5% em julho, em comparação a julho do ano passado, com base no comportamento do consumo das classes residencial e comercial.
Para o subsistema Norte, a taxa de crescimento prevista 6,8% reflete, ainda, o efeito da interligação ao SIN do sistema Manaus, ocorrida a partir de 09 de julho de 2013.
Já nos subsistemas Sudeste, Centro-Oeste e Sul, as taxas de crescimento previstas  0,5% e 2,0%, respectivamente, refletem o desempenho recente da indústria que ainda não apresenta sinais de crescimento que impactam no aumento da carga.
O relatório do ONS, ressalta, contudo, que o comportamento da indústria tem um efeito mais acentuado na carga do subsistema Sudeste e Centro-Oeste, “dada a maior predominância de segmentos industriais de elevado consumo dessa região”.

As condições favoráveis na Região Sul - onde vem sendo observadas alterações acima das médias históricas nas bacias dos Rios Iguaçu e Jacuí e acima das médias dos Rios Paranapanema e Paraná - levam a melhora nas áreas de suprimento de energia do Sistema Elétrico Nacional e afastam ainda mais o risco de falta de energia elétrica no país – apesar das condições hidroelétricas desfavoráveis que vem se verificando nos subsistemas Nordeste,Sudeste e Centro-Oeste, em razão da falta de chuva.

O Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação de julho (PMO), divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), para a semana de 19 a 25 deste mês indica que o subsistema Sul continuará apresentando afluências (intensidade das chuvas e, consequentemente, da capacidade de gerar energia) em valores acima de sua média histórica.

Os dados divulgados pelo ONS indicam que os reservatórios do Sul fecharam o dia de ontem (20) em 93,28% de sua capacidade, aliada à capacidade dos reservatórios do subsistema Norte, em 89,22%.  Os dados compensam a situação desfavorável que vem enfrentando os reservatórios do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, que fecharam, respectivamente, em 33,75% e 34,82% de sua capacidade – com indicativo de recessão nas afluências para o restante do mês.

Mesmo com a melhora das condições do Sistema Elétrico, o ONS continua implementando uma política de operação energética que prioriza a preservação dos estoques armazenados nos reservatórios das usinas localizadas nas cabeceiras dos Rios Grande, Paranaíba e São Francisco. Para tal, vem explorando, prioritariamente, os recursos energéticos existentes nas regiões Norte e Sul, além daqueles disponíveis na Usina Hidrelétrica de Itaipu. Estes recursos energéticos vêm sendo complementados pelo parque gerador térmico existente no Sistema Interligado Nacional (SIN) formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da Região Norte.

A melhoria das condições do Sistema Elétrico Brasileiro já havia sido detectado na última reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, efetuada em meados deste mês, sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia, o Comitê, considerando o risco de déficit de 5%, concluiu pela existência de sobra estrutural de 5.500 magawatts médio (MW médios) para atender a carga prevista e que, portanto, “as condições de abastecimento do país estão asseguradas”.

Para o Comitê, “o aumento de temperatura do Oceano Pacífico e os ventos nos baixos e altos níveis da atmosfera, observados nesse período, indicam o estabelecimento do fenômeno El Niño, de intensidade moderada, implicando na continuidade das precipitações da Região Sul com valores normais ou superiores à média histórica”.

A estimativa leva em consideração critério estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Energética. Na nota divulgada após a reunião, o Comitê concluiu, ainda, que “o sistema elétrico apresenta-se estruturalmente equilibrado, devido à capacidade de geração e transmissão instalada no país, que continua sendo ampliada este ano com a entrada em operação de usinas, linhas e subestações em fase de conclusão, considerando-se tanto o critério probabilístico (riscos anuais de déficit), como as análises com as séries históricas de vazões, para o atendimento da carga prevista para 2014, da ordem de 67.000 MW de energia”.

Do ponto de vista da demanda, o PMO estima que a carga prevista para o mês de julho, no subsistema Nordeste, mantém a expectativa de crescimento de 3,5% em julho, em comparação a julho do ano passado, com base no comportamento do consumo das classes residencial e comercial.

Para o subsistema Norte, a taxa de crescimento prevista 6,8% reflete, ainda, o efeito da interligação ao SIN do sistema Manaus, ocorrida a partir de 09 de julho de 2013.

Já nos subsistemas Sudeste, Centro-Oeste e Sul, as taxas de crescimento previstas  0,5% e 2,0%, respectivamente, refletem o desempenho recente da indústria que ainda não apresenta sinais de crescimento que impactam no aumento da carga.

O relatório do ONS, ressalta, contudo, que o comportamento da indústria tem um efeito mais acentuado na carga do subsistema Sudeste e Centro-Oeste, “dada a maior predominância de segmentos industriais de elevado consumo dessa região”.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Biometano
Necta Gás Natural promove evento sobre as vantagens do b...
05/09/25
Combustíveis
IBP celebra avanço legislativo na tipificação de crimes ...
05/09/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
Rio Pipeline & Logistics 2025 começa na próxima semana
05/09/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
Grupo Omni Helicopters International leva drones de alta...
04/09/25
IBP
Devedor Contumaz: Aprovação no Senado representa avanço ...
04/09/25
Etanol
Nordeste mostra protagonismo em inovação tecnológica na ...
04/09/25
Reconhecimento
Supergasbras conquista Selo Ouro no Programa Brasileiro ...
03/09/25
Minas Gerais
Com investimento de R$ 314 milhões, centro pioneiro em p...
03/09/25
Copel
Presidente da EPE apresenta visão de futuro do setor elé...
03/09/25
Firjan
Indústria brasileira acumula quatro meses sem cresciment...
03/09/25
Firjan
Junto com a CNI, Firjan inicia missão empresarial nos EU...
03/09/25
Seminário
PPSA destaca potencial de upsides nas áreas que serão le...
02/09/25
Apoio Offshore
Posidonia incorpora PSV Posidonia Lion, sua primeira emb...
02/09/25
Brasil
ETANOL/CEPEA: Menor oferta sustenta preços em agosto pel...
02/09/25
Meio Ambiente
Brasol reduz emissões de GEEs em 72% e atinge marca de 7...
01/09/25
Combustível
Etanol anidro e hidratado registram alta na última seman...
01/09/25
Reconhecimento
Pesquisadora do Mackenzie conquista Prêmio Inventor Petr...
29/08/25
Combustíveis
IBP e FIESP debatem descarbonização da indústria rumo à ...
29/08/25
Etanol
Asprovac, afiliada da ORPLANA, passa a ter representação...
29/08/25
Royalties
Valores referentes à produção de junho para contratos de...
29/08/25
Gás Natural
BRAVA anuncia novo modal para venda de gás na Bahia
28/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23