O presidente do China Shipping Group, Li Shaode, apelou às companhias de navegação para que a expansão da frota global seja controlada, otimizando a estrutura das embarcações existentes, em um esforço para enfrentar a aceleração desneces
RedaçãoO presidente do China Shipping Group, Li Shaode, apelou às companhias de navegação para que a expansão da frota global seja controlada, otimizando a estrutura das embarcações existentes, em um esforço para enfrentar a aceleração desnecessária de construções navais.
Em uma conferência marítima realizada em Xangai, o executivo afirmou que "as linhas devem integrar recursos já ativos por meio de afretamento ou joint, ao invés de encomendar navios novos para suprir o crescimento nas rotas." Shaode ressaltou que, ainda que os armadores tentem controlar o excesso de capacidade com cancelamento de encomendas, postergando as entregas ou demolindo navios, os pedidos para porta-contêineres equivalem a cerca de 36% da frota existente. A mesma situação é observada no segmento de navios petroleiros, cujas encomendas representam 29% da capacidade atual, e dos graneleiros, com 60%. O executivo pediu cooperação de todos os participantes da cadeia de abastecimento global, dizendo que o controle da frota permite reduzir riscos operacionais e custos, assim como gerar economias. Como exemplo, Shaode informou que a China Shipping deve estruturar sua frota de acordo com as necessidades do país para garantir carvão, minério de ferro e fornecimento de matérias-primas. Além disso, o executivo disse que o transporte marítimo de contêineres deve sofrer uma desaceleração significativa, após registrar crescimento médio acentuado de 8,6% ao ano, atestado nas últimas três décadas. Em contrapartida, o executivo afirmou que a demanda da China por fontes de energia sustentável e matéria-prima compensariam a baixa, fornecendo impulso suficiente para desenvolver os setores offshore e graneleiro.
Fale Conosco
22